Olá!!!
Estamos na semana que dá início a maior competição esportiva do planeta.
Nem a olimpíada consegue atrair tanta atenção generalizada do planeta.
A festa de abertura acontece nesta quinta-feira. E os jogos começam a rolar na sexta-feira.
Lógico que nosso principal assunto é a seleção brasileira. E dalí nós podemos tirar uma lição muito interessante.
O técnico Dunga deixou de convocar três ou quatro jogadores que eu gostaria pra ter a minha "seleção perfeita".
Mas mesmo assim é preciso reconhecer que ele está mantendo sua filosofia de trabalho.
Lógico que, se de um lado temos os pessimistas de plantão dizendo que o Brasil voltará logo, de outro lado temos os ufanistas que já estão colocando a seleção num pedestal.
A lição que tiro disso tudo é a lealdade.
Nos momentos mais difíceis um grupo de jogadores demonstrou o que outros renomados não fizeram: estou contigo e não abro.
A revista Placar em sua última edição mostra que alguns jogadores chegaram a peitar seus clubes para se apresentar a seleção.
Casos de Kaká, Lucio e Luis Fabiano. Eles são olhados de maneira torta por alguns torcedores de seus clubes. Tudo porque preferiram se poupar em algumas partidas e tratar de contusões para chegar inteiros na Copa.
Diferentemente de outros anos onde jogadores badalados deram péssimo exemplo de visão a curto prazo e apenas interessados em recordes pessoais.
Em 1990 houve algo parecido. Curiosamente Dunga estava lá e viu no que deu. Não quer deixar acontecer de novo.
Por isso os jogadores dão a vida pelo Dunga. Porque ele prometeu que iria com eles até o final da vida. E mesmo tomando porradas ou com erros cometidos de ambas as partes, Dunga prestigiou seus comandados.
Há pessoas que perdem a oportunidade de fazer isso. Basta alguém chachoalhar um saco de moedas ou montar histórias fantasiosas para que amigos sejam vendidos, colegas sejam trocados e pessoas sejam descartadas.
Pessoas assim, independentemente do status, terminarão sozinhas. Porque venderam ou livraram-se daqueles que morreriam por eles. Tudo porque enxergaram a curto prazo. O mais cômodo pode ter resultados terríveis.
A seleção de Dunga pode perder no gramado. Pode haver um erro ou até uma arbitragem confusa.
No entanto, uma coisa Dunga conquistou antecipadamente. O respeito daqueles que trabalham com ele.
Os que estão ali mostram que o respeitam não porque ele proporciona dinheiro. Mas, porque ele provou ser gente e acima de tudo, leal e verdadeiro.
Seria fácil para o Dunga aproveitar a onda da "maioria" e convocar novos jogadores. Não teria nem porque telefonar para os que foram trocados, afinal, ele está no poder.
Mas Dunga não fez isso. Dunga foi leal. E mesmo com os erros de alguns jogadores, aqueles que vestiram e suaram a camisa por ele, estão na Copa.
Dunga é vitorioso por isso. E olha que não sou nem um pouco fã dele. Mas é preciso ser justo. Ele já deu uma lição antes da Copa começar: lealdade, amizade e honestidade não se troca por um saco de moedas.
Abração.
RICARDO LEITE.
FONTE: www.ricardoleitecomvoce.com.br
Estamos na semana que dá início a maior competição esportiva do planeta.
Nem a olimpíada consegue atrair tanta atenção generalizada do planeta.
A festa de abertura acontece nesta quinta-feira. E os jogos começam a rolar na sexta-feira.
Lógico que nosso principal assunto é a seleção brasileira. E dalí nós podemos tirar uma lição muito interessante.
O técnico Dunga deixou de convocar três ou quatro jogadores que eu gostaria pra ter a minha "seleção perfeita".
Mas mesmo assim é preciso reconhecer que ele está mantendo sua filosofia de trabalho.
Lógico que, se de um lado temos os pessimistas de plantão dizendo que o Brasil voltará logo, de outro lado temos os ufanistas que já estão colocando a seleção num pedestal.
A lição que tiro disso tudo é a lealdade.
Nos momentos mais difíceis um grupo de jogadores demonstrou o que outros renomados não fizeram: estou contigo e não abro.
A revista Placar em sua última edição mostra que alguns jogadores chegaram a peitar seus clubes para se apresentar a seleção.
Casos de Kaká, Lucio e Luis Fabiano. Eles são olhados de maneira torta por alguns torcedores de seus clubes. Tudo porque preferiram se poupar em algumas partidas e tratar de contusões para chegar inteiros na Copa.
Diferentemente de outros anos onde jogadores badalados deram péssimo exemplo de visão a curto prazo e apenas interessados em recordes pessoais.
Em 1990 houve algo parecido. Curiosamente Dunga estava lá e viu no que deu. Não quer deixar acontecer de novo.
Por isso os jogadores dão a vida pelo Dunga. Porque ele prometeu que iria com eles até o final da vida. E mesmo tomando porradas ou com erros cometidos de ambas as partes, Dunga prestigiou seus comandados.
Há pessoas que perdem a oportunidade de fazer isso. Basta alguém chachoalhar um saco de moedas ou montar histórias fantasiosas para que amigos sejam vendidos, colegas sejam trocados e pessoas sejam descartadas.
Pessoas assim, independentemente do status, terminarão sozinhas. Porque venderam ou livraram-se daqueles que morreriam por eles. Tudo porque enxergaram a curto prazo. O mais cômodo pode ter resultados terríveis.
A seleção de Dunga pode perder no gramado. Pode haver um erro ou até uma arbitragem confusa.
No entanto, uma coisa Dunga conquistou antecipadamente. O respeito daqueles que trabalham com ele.
Os que estão ali mostram que o respeitam não porque ele proporciona dinheiro. Mas, porque ele provou ser gente e acima de tudo, leal e verdadeiro.
Seria fácil para o Dunga aproveitar a onda da "maioria" e convocar novos jogadores. Não teria nem porque telefonar para os que foram trocados, afinal, ele está no poder.
Mas Dunga não fez isso. Dunga foi leal. E mesmo com os erros de alguns jogadores, aqueles que vestiram e suaram a camisa por ele, estão na Copa.
Dunga é vitorioso por isso. E olha que não sou nem um pouco fã dele. Mas é preciso ser justo. Ele já deu uma lição antes da Copa começar: lealdade, amizade e honestidade não se troca por um saco de moedas.
Abração.
RICARDO LEITE.
FONTE: www.ricardoleitecomvoce.com.br
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