Olá!!!
Conversando com uma pessoa muito religiosa chegamos a uma conclusão: algumas pessoas terão um acerto difícil com Deus.
A mídia está infestada de pessoas pedindo dinheiro em nome Dele.
Uma coisa é padres, bispos e pastores usarem os meios de comunicação para evangelizar. E nas missas e pregações receberem o dízimo.
Outra coisa é pedir dinheiro para pagar horário ou obras "para Deus".
A Igreja já teve sérios problemas com isso em sua história.
Sei que tudo tem um preço. Mas, pra isso existem os dizimistas.
O que estamos vendo hoje é uma fome selvagem para tomar dinheiro das pessoas mais suscetíveis e inocentes.
Graças a Deus a Igreja Católica conta hoje com um Papa como Bento XVI. As pessoas não têm idéia da valentia deste homem santo.
Agora, o problema é que setores da própria Igreja não têm ajudado. E as desculpas para tomar dinheiro das pessoas são muitas.
O Papa tem tido problemas externos para combater a pedofilia nos corredores internos. E problemas internos para combater o crescimento patrimonial de "ungidos" que adquirem bens externamente. Algumas vezes usando parentes como receptadores.
No ano passado estourou dentro do Vaticano o escândalo financeiro envolvendo o ministro do Desenvolvimento Econômico Claudio Scajola, responsável por arrecadar e administrar o dinheiro do Vaticano, mas que misteriosamente andou comprando apartamento e bens acima de seus rendimentos.
O mais famoso apartamento dele foi comprado em frente ao Coliseu em Roma. Contou com ajuda de empresários envolvidos em "obras para Deus".
Agora, nesta semana, o abacaxi tem outro nome: monsenhor Francesco Camaldo. Dentre outras funções de confiança, ele é o responsável pelas vestes do Papa e até segura o microfone enquanto Bento XVI reza as missas.
Ele estaria envolvido num esquema de lavagem de dinheiro. Segundo consta inicialmente, empresários aproveitam e incentivam grandes construções de "obras para Deus". E aproveitam para lavar dinheiro com anuência das pessoas que conduzem as obras.
O esquema seria antigo. Lança-se a obra. As pessoas ficam sensibilizadas e como um exército são orquestradas a doar. E começam a doar de um jeito. Depois de outro. E cada ano uma nova campanha.
A verdade é que muitas obras nem terminam. E comenta-se até que o objetivo é sempre deixar algo por fazer para ter mais motivo pra pedir dinheiro.
Tem obra que começou na década de 90 e cada ano surge alguma "novidade". Outras que começaram recentemente em vários cantos do mundo sempre têm sua "inauguração" adiada.
Isso acontece em várias religiões. Mas, o modo como tudo acontece parece atender ao mesmo formato. É preocupante porque há pessoas que tiram dinheiro de caderneta de poupança. Há relatos até de pessoas que já doaram dois anos antes. Se esquecem e voltam a doar na "nova" campanha sob a desculpa de que "agora vai".
No caso do abacaxi no Vaticano, Francesco Camaldo teria manobrado desvio de verbas de instituições religiosas e suas obras.
O nome de alguém de tanta confiança veio à tona após a polícia italiana interrogar o motorista.
Exato, o motorista de um empresário ligado "às obras de Deus" escutou conversas e teria feito entrega de malotes.
Vamos aguardar no que vai dar.
O que se comenta é que o Vaticano está de olho e pra não permitir que casos assim abalem ainda mais a Igreja, como os casos de pedofilia, já mandou que seus investigadores comecem a coletar denúncias contra padres e até bispos.
Ou seja, o Vaticano quer agir antes para resolver o problema e não permitir que seus próprios religiosos usem de forma distorcida o dinheiro em nome Dele.
No Brasil, as revistas Veja e Época já estão com o assunto em pauta e levantando informações. Ambas já estão inclusive soltando matérias pequenas a respeito. Mas, segundo consta, em breve teremos novidades.
Em todas religiões é comum notar o apelo emocional para se tirar o dinheiro das pessoas. Usa-se de tudo, dia das mães, dos pais e até datas especiais. Tudo é motivo pra sensibilizar as pessoas.
Quando Lutero protestou contra a Igreja da qual ele era defensor e fundou a Igreja dos Protestantes, sabe qual foi o principal motivo? Ele estava indignado porque os bispos estavam permitindo erguer obras arrecadando dinheiro. O cruel da história é que em troca os bispos e padres falavam aos fiéis que aqueles que "colaborassem" seriam lembrados nas missas e em alguns casos, seus pecados seriam "esquecidos".
A questão da "indulgência plenária" gerou muitas discussões.
A Igreja sofreu muito ao longo dos anos com pessoas que se aproveitam da fé dos inocentes para receber outros benefícios.
Tudo bem que pessoas próximas do Papa estão envolvidas e estão sendo investigadas e punidas. Mas, isso é bom para mostrar que a Igreja está atenta e promete ser severa com lobos em pele de cordeiro.
Acho apenas que todas as religiões têm o direito de arrecadar, afinal, é preciso pagar as contas. Pra isso existe o dízimo.
Precisamos apoiar a Igreja. Ela é a esposa de Jesus.
E o Vaticano conta conosco. É o que sinto. Mas não está contente claramente com aqueles que usam o nome Dele para tomar dinheiro das pessoas envolvidas emocionalmente.
Deus é gratuidade. Ou estou enganado?
Abração.
RICARDO LEITE.
FONTE: www.ricardoleitecomvoce.com.br
Conversando com uma pessoa muito religiosa chegamos a uma conclusão: algumas pessoas terão um acerto difícil com Deus.
A mídia está infestada de pessoas pedindo dinheiro em nome Dele.
Uma coisa é padres, bispos e pastores usarem os meios de comunicação para evangelizar. E nas missas e pregações receberem o dízimo.
Outra coisa é pedir dinheiro para pagar horário ou obras "para Deus".
A Igreja já teve sérios problemas com isso em sua história.
Sei que tudo tem um preço. Mas, pra isso existem os dizimistas.
O que estamos vendo hoje é uma fome selvagem para tomar dinheiro das pessoas mais suscetíveis e inocentes.
Graças a Deus a Igreja Católica conta hoje com um Papa como Bento XVI. As pessoas não têm idéia da valentia deste homem santo.
Agora, o problema é que setores da própria Igreja não têm ajudado. E as desculpas para tomar dinheiro das pessoas são muitas.
O Papa tem tido problemas externos para combater a pedofilia nos corredores internos. E problemas internos para combater o crescimento patrimonial de "ungidos" que adquirem bens externamente. Algumas vezes usando parentes como receptadores.
No ano passado estourou dentro do Vaticano o escândalo financeiro envolvendo o ministro do Desenvolvimento Econômico Claudio Scajola, responsável por arrecadar e administrar o dinheiro do Vaticano, mas que misteriosamente andou comprando apartamento e bens acima de seus rendimentos.
O mais famoso apartamento dele foi comprado em frente ao Coliseu em Roma. Contou com ajuda de empresários envolvidos em "obras para Deus".
Agora, nesta semana, o abacaxi tem outro nome: monsenhor Francesco Camaldo. Dentre outras funções de confiança, ele é o responsável pelas vestes do Papa e até segura o microfone enquanto Bento XVI reza as missas.
Ele estaria envolvido num esquema de lavagem de dinheiro. Segundo consta inicialmente, empresários aproveitam e incentivam grandes construções de "obras para Deus". E aproveitam para lavar dinheiro com anuência das pessoas que conduzem as obras.
O esquema seria antigo. Lança-se a obra. As pessoas ficam sensibilizadas e como um exército são orquestradas a doar. E começam a doar de um jeito. Depois de outro. E cada ano uma nova campanha.
A verdade é que muitas obras nem terminam. E comenta-se até que o objetivo é sempre deixar algo por fazer para ter mais motivo pra pedir dinheiro.
Tem obra que começou na década de 90 e cada ano surge alguma "novidade". Outras que começaram recentemente em vários cantos do mundo sempre têm sua "inauguração" adiada.
Isso acontece em várias religiões. Mas, o modo como tudo acontece parece atender ao mesmo formato. É preocupante porque há pessoas que tiram dinheiro de caderneta de poupança. Há relatos até de pessoas que já doaram dois anos antes. Se esquecem e voltam a doar na "nova" campanha sob a desculpa de que "agora vai".
No caso do abacaxi no Vaticano, Francesco Camaldo teria manobrado desvio de verbas de instituições religiosas e suas obras.
O nome de alguém de tanta confiança veio à tona após a polícia italiana interrogar o motorista.
Exato, o motorista de um empresário ligado "às obras de Deus" escutou conversas e teria feito entrega de malotes.
Vamos aguardar no que vai dar.
O que se comenta é que o Vaticano está de olho e pra não permitir que casos assim abalem ainda mais a Igreja, como os casos de pedofilia, já mandou que seus investigadores comecem a coletar denúncias contra padres e até bispos.
Ou seja, o Vaticano quer agir antes para resolver o problema e não permitir que seus próprios religiosos usem de forma distorcida o dinheiro em nome Dele.
No Brasil, as revistas Veja e Época já estão com o assunto em pauta e levantando informações. Ambas já estão inclusive soltando matérias pequenas a respeito. Mas, segundo consta, em breve teremos novidades.
Em todas religiões é comum notar o apelo emocional para se tirar o dinheiro das pessoas. Usa-se de tudo, dia das mães, dos pais e até datas especiais. Tudo é motivo pra sensibilizar as pessoas.
Quando Lutero protestou contra a Igreja da qual ele era defensor e fundou a Igreja dos Protestantes, sabe qual foi o principal motivo? Ele estava indignado porque os bispos estavam permitindo erguer obras arrecadando dinheiro. O cruel da história é que em troca os bispos e padres falavam aos fiéis que aqueles que "colaborassem" seriam lembrados nas missas e em alguns casos, seus pecados seriam "esquecidos".
A questão da "indulgência plenária" gerou muitas discussões.
A Igreja sofreu muito ao longo dos anos com pessoas que se aproveitam da fé dos inocentes para receber outros benefícios.
Tudo bem que pessoas próximas do Papa estão envolvidas e estão sendo investigadas e punidas. Mas, isso é bom para mostrar que a Igreja está atenta e promete ser severa com lobos em pele de cordeiro.
Acho apenas que todas as religiões têm o direito de arrecadar, afinal, é preciso pagar as contas. Pra isso existe o dízimo.
Precisamos apoiar a Igreja. Ela é a esposa de Jesus.
E o Vaticano conta conosco. É o que sinto. Mas não está contente claramente com aqueles que usam o nome Dele para tomar dinheiro das pessoas envolvidas emocionalmente.
Deus é gratuidade. Ou estou enganado?
Abração.
RICARDO LEITE.
FONTE: www.ricardoleitecomvoce.com.br
Nenhum comentário:
Postar um comentário