quarta-feira, 31 de março de 2010

31/03/10 - Riscos

Olá!!!

Estamos terminando o mês de março. Que venha abril.

E que você descubra que a vida só tem vitórias se você correr o risco de acreditar que é possível.

É muito bom viver na zona de conforto. Mas, às vezes, é muito bom deixar um emprego de rainha da Inglaterra pra tomar decisões. Ou de bobo da corte pra conhecer de verdade o reino.

Sei que é arriscado. Mas, a vida vale a pena quando você percebe que só há o tempero quando a pessoa experimenta o sabor.

Não acho que você tenha de pular de um avião ou surfar no Pacífico. Correr riscos é mais simples. E gostoso.

Muitos têm medo de correr riscos para não parecerem bobos.

Rir é correr o risco de parecer tolo.

Chorar é correr o risco de parecer sentimental.

Estender a mão é correr o risco de envolver-se.

Expor seus sentimentos é correr o risco de mostrar seu verdadeiro eu.

Defender seus sonhos e idéias diante da multidão é correr o risco de perder as pessoas.

Amar é correr o risco de não ser correspondido.

Viver é correr o risco de morrer.

Confiar é correr o risco de decepcionar-se.

Tentar é correr o risco de fracassar.

Mas os riscos devem ser corridos, porque o maior perigo é nada arriscar.

Há pessoas que não correm riscos, nada fazem, nada têm e nada são.

Elas podem até evitar sofrimentos e desilusões, mas nada conseguem, nada sentem, nada mudam e não crescem, não amam, não vivem.

Acorrentadas por suas atitudes, viram escravas e se privam da liberdade.

Somente a pessoa que corre riscos é livre!!!

O restante prefere o conforto de ser uma simples marionete.

Corra riscos. Seja você.

Abração.

RICARDO LEITE.

FONTE:
www.ricardoleitecomvoce.com.br

terça-feira, 30 de março de 2010

30/03/10 - Chato

Olá!!!

A revista da ESPN a ser lançada nesta semana referente ao mês de abril chega com o goleiro Rogério Ceni na capa.

Pra quem não sabe, a ESPN é o canal mundial de esportes mais conhecido. No Brasil, há a ESPN Brasil, a cabo.

O teor da matéria é muito interessante e vem coroar aquilo que já escrevi aqui muitas vezes: a avaliação das pessoas sobre certos comportamentos.

Na matéria, Rogério Ceni brinca com sua fama de chato.

E tem uma resposta pronta pra isso: se não fosse chato não teria ganho nada.

Como todo jovem ou personalidade que utiliza microfone, suas declarações no começo da carreira renderam rejeição por parte de algumas pessoas.

Lembro-me de um amistoso da seleção brasileira onde não reconheceu uma falha. Até hoje tem gente que guarda uma imagem ruim dele.

O detalhe é que esse jogo aconteceu no milênio passado. Foi em 1997.

Passados 13 anos, há pessoas que ficam procurando tudo que ele fala para tentar achar ou interpretar algo nas entrelinhas.

A matéria da ESPN é bem simpática. Rogério brinca com sua fama de chato. A própria revista reconhece que não há nada que desabone o jogador.

O que existe é um pré-julgamento por parte das pessoas. Tanto é que todos que passam pelo seu clube, o São Paulo Futebol Clube, saem falando maravilhas dele. Dos mais jovens aos rodados internacionalmente.

É um dos jogadores mais cumprimentados pelos adversários após as partidas. Jogadores do Boca já o cercaram no Morumbi em busca de uma foto.

Mesmo assim, como alguns jornalistas anti-rogério insistem, a matéria abordou o assunto e lembrou que Rogério nunca fez dancinhas, nunca tirou sarro de adversários nominalmente e muito menos bateu boca no gramado com jogadores.

O que irrita os adversários é o conteúdo das respostas. Palavras bem colocadas. E sua mania de perfeição.

Digo isso porque você não faz idéia do quanto sou chato.

No interior ou em São Paulo, todas pessoas do meio não podem dizer que sou mal elemento ou que sou mal caráter.

No entanto, há alguns que com certeza me acham um chato e não gostam de mim. Isso é natural.

Perdi o vínculo com algumas pessoas no interior em virtude da minha chatice. Lembro-me de um colega que deixou de "gostar" de mim porque eu vivia pegando no pé dele devido aos constantes atrasos.

Não contente, esse colega começou a chegar bêbado. Ou grogue, pra ser mais delicado. Cobrei uma postura. E ao invés de parar de chegar grogue ele preferiu espalhar que eu era o cara mais chato do mundo.

Em São Paulo, no começo do trabalho pra divulgar o programa do padre Marcelo eu ia de Kombi de bairro em bairro. Participava do programa por telefone colocando as pessoas pra falar com o padre.

As meninas da rádio que me acompanhavam me achavam o mala do momento. Eu vivia pegando no pé preocupado com o bom atendimento das pessoas que deixavam suas casas para ir até a Kombi. Uma vez enchi o saco de uma delas porque já estávamos indo embora e uma senhorinha chegou até a Kombi com um pedido de oração e a mocinha disse que já tinha passado do horário. O chatão aqui teve de agir e anotar o pedido da senhorinha.

Quando fomos pra Globo eu avisei o padre da minha chatice. E criei muitos que me achavam chato.

Viviam fazendo piadinhas sobre o padre no corredor. Eu passava e perguntava qual era a piada. E defendia o padre das críticas que considerava injusta.

Não era sargento. Não era radical. E todos sabem que odeio fanatismo. Mas, defendia com unhas e dentes os interesses do programa.

Se o ibope caia eu procurava incendiar tudo. Não admitia que caísse dois meses seguidos nem a pau.

Sabia que o padre fazia muito bem a parte dele.

Então eu fazia o programa em pé, enchendo o saco do operador para não errar nem uma trilha. Azucrinava o comercial e vivia em pé de guerra com a galera da parte técnica pra não cair a rebimboca da linha do padre.

Eu adorava todas as pessoas. E sei que gostavam de mim. Mas, eu tinha uma baita fama de chato.

Pegava no pé até sobre os ouvintes que entravam no ar. Tinha de ser alguém que estava realmente a fim de falar com o padre. Alguém realmente necessitado de uma palavra de Deus. Não podia ter ouvinte paraquedista. Tinha de estar afim mesmo de participar do programa.

Ficava vistoriando os emails antigos e passava a manhã toda mandando e respondendo emails do Brasil todo querendo saber porque tal pessoa tinha parado de ouvir o programa. E não descansava enquanto não a convencia a voltar. Cada gota era importante para o oceano.

Meu amigo Manoelzinho ficava sentado na sala comigo. É testemunha de que, quando a conversa por email não fluia, eu pegava o telefone e ligava na casa da pessoa. Nem que fosse em Quixeramobim. Queria ouvir da pessoa.

Ficava puto da vida com muita gente falando dentro do estúdio. Ou quando deixavam farelo de pão no computador.

Adorava todos que faziam isso. Mas, pegava no pé porquê eu não sei. Porque eu era e sempre fui um chatão.

Os resultados não acontecem por acaso. Relaxava quando o ibope decolava. E virava o monstro do corredor quando caia.

Ou seja, entendo o Rogério Ceni. Compreendo que algumas pessoas se incomodam com quem está acostumado a fazer as coisas certas da maneira certa.

Quando me chamam de chato, eu adoro. Sinal de que fazer a coisa certa está incomodando aquela pessoa também.

Não tenho orgulho de ser chatão. Mas, adoro o fato de sê-lo.

Adoraria que tivessem mais chatos no trânsito, na política, na administração pública, no esporte, na polícia, nas escolas, nos tribunais e nas igrejas.

Tudo tem de ter o bom senso. E o discernimento.

Mas, garanto, você não me aguentaria muito tempo não. Sou chato pra chuchu.

Abração.

RICARDO LEITE.

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domingo, 28 de março de 2010

28/03/10 - Foi Uma Bênção

Olá!!!

Quero agradecer imensamente o carinho demonstrado pelas pessoas durante a missa realizada hoje com nosso amigo Padre Sergio.

A missa de Ramos foi realizada num clima sensacional.

Aos poucos vamos conseguindo adequar os desejos de todos para acolher todo mundo com carinho.

Além da paróquia que estava completamente abarrotada, houve um salão paroquial (de tamanho igual ou maior que a paróquia) com telão para que as pessoas também pudessem acompanhar.

Ambos ambientes estavam completamente tomados.

Tanto é que antes e depois da missa fiz questão de passar no salão paroquial e bater papo, dar um abraço e agradecer a presença de todos.

Caravanas começam a ser organizadas de todos os cantos. Muita gente procurando essa missa.

O Padre Sergio se supera a cada missa. Hoje levou muita gente às lágrimas. Inclusive eu e minha esposa.

Sem tietagem, vedetismo ou troca. Simplesmente a pura evangelização. Era esse o objetivo do público presente.

Isso nos fortalece a cada missa.

Ninguém tira o foco de Jesus.

Tanto a parte administrativa, os ministros, a banda, as missões, as intercessoras e principalmente o público, agem em sintonia.

Como diz o Padre Sergio "Livrão". Não, não é um livro grande. É estar livre completamente. Entregue a Jesus.

Quem não foi não faz idéia. E não terei competência para descrever o que acontece nas missas.

Jesus sabe. E cada um que esteve lá é nosso cúmplice.

As orações foram de arrepiar.

São duas horas de música, louvor, pregações e a ação direta do Espírito Santo, com o Padre Sergio olhando no olho de cada pessoa.

Uma bênção de verdade.

O compromisso do Padre Sergio é algo impressionante. Muitas vezes as pessoas não sabem os problemas que ele enfrenta. Físicos e espirituais. Mas, ele tem uma alegria enorme em cumprir o compromisso do sacerdócio assumido perante Jesus.

E não economiza nas palavras.

São bênçãos sobre bênçãos. E hoje foi mais um delicioso capítulo.

Abração.

RICARDO LEITE.

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quinta-feira, 25 de março de 2010

25/03/10 - Ronaldo E Seu Dedo

Olá!!!

Ao contrário da grande maioria que hoje está chocada com a atitude do ídolo Ronaldo que mostrou o dedo médio para alguns elementos na saída do vestiário de seu time, eu gostaria de fazer um contraponto.

Calma, não acho que a atitude de Ronaldo tenha sido linda e que devemos aprovar.

Alguns dizem que Ronaldo, em todos times que passou, nunca tivera um comportamento assim. Aí vem para o Corinthians, fica um ano e no entrevero com a torcida, o maior centroavante da atualidade resolve fazer gesto obsceno.

Nem quando se envolveu com o travesti Ronaldo fez isso.

Acho apenas que devemos separar as coisas.

Hoje em dia, sob o efeito da "liberdade de expressão" alguns fanáticos se acham no direito de agredir, perseguir ou denegrir a imagem de alguém.

Isso acontece na política, religião e no esporte.

Algumas pessoas têm tempo para ficar vigiando ou perseguindo outros.

Acabam agindo como inocentes úteis e acordam tarde demais.

No caso do Ronaldo não pode passar em branco que estavam ali alguns marginais, vândalos e verdadeiros maus elementos xingando o ser humano.

Uma coisa é você sentar na arquibancada e vaiar um jogador. Outra coisa é você fazer vigília, telefonema anônimo ou cercar carro de jogador para ficar xingando a família, aterrorizando, dramatizando ou ofendendo.

Ronaldo não deveria mostrar o dedo.

Deveria ser punido.

Agora, e os vagabundos que ficam pixando, vigiando e por fanatismo ofendem quem pensa diferente?

Se o Ronaldo tivesse mostrado o dedo para o torcedor comum do Corinthians ou garotos que ao lado do pai estavam tentando um autógrafo, eu seria o primeiro a descer o pau no Ronaldo.

Mas, é nítido que as ofensas e xingamentos não partiram de gente "de família". Um grande dedo pra eles.

Abração.

RICARDO LEITE.

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quarta-feira, 24 de março de 2010

24/03/10 - Robôzinhos Fraudadores

Olá!!!

Ao acompanharmos uma enquete, um programa de tevê, ficamos abismados com determinados resultados.


Eu confesso que ficava também. Encucado.

Até que parei de sofrer ao descobrir que hoje a internet proporciona um vasto material para fraudar votações em sites.

Recentemente fiquei sabendo que usaram esse programa por exemplo pra defiinir qual era o preferido disso ou daquilo.

Outro exemplo foi naquela votação sobre Pelé x Maradona. O resultado foi colocado sob dúvida por especialistas.

O problema é que as pessoas pensam que certas coisas só acontecem nos filmes.

Ontem, o diretor de um programa se manifestou no twitter.com com comentários no mínimo curiosos. Parecia querer preparar o caminho. Quando li o comentário dele imediatamente percebi "preparou o terreno". E não deu outra.

O comentário foi postado por volta de 1 da tarde. Comentei com o pessoal da rádio "ele está justificando antes".

Enquanto tudo apontava para um resultado ele apareceu com outro. Só ele.

Ele próprio já havia se manifestado contra os "robôzinhos" que são programados pra votar. Disse que tinham detectado em votações anteriores. Postou isso no twitter.

Agora, parece que foi conveniente deixar os "robôzinhos" se manifestarem.

Eu recebi nesta semana um link que faz isso. Postaram no twitter e me enviaram. Chega a ser impressionante.

Tive a certeza disso na semana retrasada. Um participante de um programa conhecido pelos seus atos nada cavalheiros teve no site Terra.com.br uma votação espetacular pra saber quem era o mais forte.

Enquanto os outros estavam com 30 mil votos ele pulou durante uma tarde para 1 milhão de votos. No final da tarde ele voltou a ter um patamar parecido com os demais. Ou seja, o "robôzinho" tinha sido detectado.

Portanto, caro internauta, eu também achava que era teoria da conspiração até que percebi que é mais real do que a gente pensa.

Desde então todas as votações que envolvam internet eu não acredito mais.

Abração.

RICARDO LEITE.

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terça-feira, 23 de março de 2010

23/03/10 - O Jogo É Bem Outro

Olá!!!

Há um comentário de Nelson Rodrigues de que as pessoas soubessem o que as outras fazem na intimidade e como se comportam na hora do sexo teriam vergonha de se cumprimentar nas ruas.

Aproveitando eu digo: se as pessoas soubessem o que as celebridades fazem quando as câmeras estão desligadas teriam vergonha de pedir um autógrafo.

Digo isso com conhecimento de causa porque minha profissão permitiu que eu estivesse em locais ou eventos onde as celebridades gozam de privilégios em momentos muito particulares.

Entenda. Ninguém cometeu algum crime ou fez algo indecoroso.

Apenas tem um comportamento em nada comparado com aquilo que "representam" diante das câmeras.

Como todos seres humanos os VIPs ídolos também tem chiliques, ataques de estrelismo, ciúmes, se envolvem em cada fofoca que você não tem idéia.

O escritor Paulo Coelho é muito feliz em seu livro "O Vencedor Está Só" onde relata num romance policial os fatos envolvendo a chamada Super Classe.

Se você parar pra observar verá que temos no Brasil também a chamada Super Classe.

Nás páginas de entretenimento da internet ou nos jornais é comum ver os chamados membros da Super Classe chegando a uma festa disputada com cara de "tô nem aí".

Recentemente a revista Época foi muito feliz quando definiu os artistas A, B e C.

A classe C é formada por ex-bbb de edições passadas, assistente de palco do Gugu, cantor da banda do Faustão, modelo que precisa desfilar em quatrocentas escolas de samba pra ter duas linhas na revista Contigo, dupla sertaneja empresariada por jogador de futebol e por aí vai.

A classe B é fácil. Basta o sujeito, numa reportagem, ter sempre algo que o identifique. Significa que seu sucesso não foi suficiente ainda para que seu nome já o identifique, sendo necessário o motivo de ser "famoso". Por exemplo, Carla Perez do Tchan, Xandi do Harmonia, Tobias da Vai Vai, Rafinha do CQC, Serginho do BBB10, fulano do comercial das Casas Bahia, Edmundo do Palmeiras, Joelma do Calypso e por aí vai. Ao contrário da classe C, quando você diz o complemento do nome imediatamente as pessoas se lembram de quem é. No caso da classe C em alguns casos é preciso contar alguma história que lembre o "artista".

Já a classe A pode ser identificada pelo seguinte. Você diz o nome e não precisa explicar o que o sujeito faz. Por exemplo, Antonio Fagundes. Ou Tony Ramos. Roberto Carlos. Lima Duarte. Silvio Santos. Luciano Huck. Xuxa. Romário. Zico. Raí. Ronaldo. Zezé di Camargo. Fabio Junior. Rogério Ceni. Padre Marcelo. Ivete Sangalo. William Bonner. Cid Moreira. Lula. José Serra. Maluf. Gustavo Guga Kuerten. Felipe Massa. E por aí vai.

No caso da Super Classe que o Paulo Coelho se referiu, teríamos no Brasil alguns nomes que seriam conhecidos em qualquer canto do planeta não correndo o risco de ser barrado no tapete vermelho do Oscar ou no festival de Cannes. Entrariam tranquilamente no Vaticano. Posso citar alguns nomes como Pelé, Ayrton Senna, Roberto Carlos, Lula e outras figuras.

No fundo, as pessoas correm para comprar ingressos ou bajular algumas dessas figuras. Desde que não saibam o que elas são capazes de fazer quando as câmeras estão desligadas.

Não é a tôa que alguns vivem tendo filhos por aí. Outros morrem por overdose. Outros são flagrados no morro ao lado de traficantes. Tem aqueles que param na delegacia por espancar a esposa. Outros negam paternidade. Outros são vaidosos ao extremo e muito ciumentos. Tem os que adoram e fazem tudo por "dinheiro". Charlatão tem de monte. Alguns vivem tendo acidentes domésticos misteriosos.

Cada um com sua vida, é lógico. É até bom que as pessoas nem façam idéia do que as "celebridades" fazem fora dos holofotes. Que continue valendo e acreditando apenas no que acontece no picadeiro.

Abração.

RICARDO LEITE.

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www.ricardoleitecomvoce.com.br

23/03/10 - Complemento: Ato Verdadeiro

Olá!!!

Ainda sobre a novela do Bernardinho com o Ricardinho, a repercussão é tamanha que hoje na Folha de São Paulo a colunista Cida Santos escreveu o seguinte:

CIDA SANTOS
COLUNISTA DA FOLHA

ANTES TARDE do que nunca, mas demorou. Dois anos e oito meses depois, o levantador Ricardinho e a comissão técnica da seleção masculina, comandada por Bernardinho, enfim iniciaram uma reaproximação. O jogador foi dispensado da seleção em 2007, antes dos Jogos Pan-Americanos do Rio.

Desde então, o levantador ficou jogando na Itália e a seleção participou de uma Olimpíada, em 2008, sem Ricardinho. Ele fez falta.

Uma pena para os dois lados e para todos nós. Os melhores momentos da carreira de Ricardinho foram com a seleção. E os melhores da seleção foram com Ricardinho.

A história é a seguinte: o preparador físico José Inácio esteve na Itália para avaliar os brasileiros que atuam no exterior, e um dos atletas que receberam a visita foi Ricardinho. Foi o primeiro contato entre o jogador e um membro da comissão técnica desde 2007.

Depois que Bernardinho enviou um representante com seu número de telefone particular Ricardinho telefonou para o técnico.

Bernardinho, em entrevista ao Sportv após o jogo entre Rio e Pinheiros, confirmou a reaproximação e falou que a preocupação inicial é reconstruir a relação pessoal. "Era doloroso virar a cara para ele depois de anos de história juntos. A segunda etapa é a relação profissional."

Ricardinho já foi incluído na pré- -lista para a Liga Mundial, divulgada ontem e que tem 22 jogadores. A relação final, com 19 atletas, será anunciada no dia 30 de abril. Até lá, devem continuar as negociações entre o levantador e o treinador.

A comissão técnica sabe que ele fez muita falta nos Jogos de Pequim e por isso quer trazer Ricardinho de volta para o Campeonato Mundial da Itália, em outubro. Detalhe importante: o levantador está fininho, em plena forma física, e jogando muito bem no Treviso.

A questão agora é a seguinte: é possível reconstruir os elos perdidos, já que houve também um afastamento do levantador de alguns atletas, como Giba, que era o melhor amigo de Ricardinho na seleção?

A dispensa do levantador foi muito malconduzida na época. O que era problema virou problemão. A comissão técnica poderia ter afastado Ricardinho por um determinado período para o estresse passar e depois falaria com o jogador, como ocorreu com Mari na seleção feminina. Enfim, já foi. Bola para a frente.

Resta torcer pela paz, pela reaproximação. Se Ricardinho voltar, será uma grande notícia para quem gosta de vôlei. Quem há de esquecer dele no Mundial de 2006? O levantador que, mesmo sem o passe na mão, joga com muita velocidade e ousadia.

Cida Santos.

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segunda-feira, 22 de março de 2010

22/03/10 - Ato Verdadeiro

Olá!!!

O técnico Bernardinho da seleção masculina de vôlei do Brasil deu uma demonstração de que realmente é um vencedor e grande pessoa.

Apesar dos títulos conquistados talvez outra pessoa pessoa em seu lugar, com currículo invejável, tivesse o prepotente pensamento "não preciso provar nada pra ninguém" e talvez não tivesse tal atitude.

Pouco antes dos jogos Pan Americanos no Rio de Janeiro, na véspera, o grande articulador da seleção, levantador Ricardinho, foi cortado do time.

Aquilo pegou toda a imprensa de calças curtas.

Bernardinho não quis explicar. Tomou a decisão.

Ricardinho garantiu não saber os motivos. E demonstrou sua decepção com o técnico.

Naturalmente comentários e indiretas foram feitas de ambas as partes. Até como um processo de defesa natural de qualquer ser humano.

Um dia, sentado no sofá da sala eu pensei: "poxa, ele não devia criticar o Bernardinho, por mais que o Bernardinho tenha agido errado".

Mas, depois de tomar uma limonada eu pensei: "sentado aqui no sofá, olhando de fora, sem o meu nome estar envolvido, é fácil pensar assim".

Até hoje não se sabe o que ocorreu. O verdadeiro motivo. Ricardinho era o sujeito que dava liga à seleção. Capitão do time, quando tinha de defender os interesses do Bernardinho dentro da quadra, virava um leão.

E de repente ambos foram um pra cada lado. Bernardinho continuou suas conquistas na seleção. E Ricardinho se isolou num novo trabalho conquistando vitórias no vôlei estrangeiro, ganhando seu dinheiro.

Ficou na torcida, apesar das vitórias, o gosto amargo.

E hoje chega a notícia de que o técnico Bernardinho finalmente pegou o telefone e num gesto de homem com "H" ligou para Ricardinho.

Ambos conversaram e Bernardinho comunicou que o ambiente não era mais o mesmo. As vitórias nas quadras não refletiam o ambiente. Faltava alguém.

E Ricardinho foi comunicado que estava convocado novamente.

Lógico que num primeiro momento pode haver um ar ressabiado entre ambos. O mais importante ele fizeram: reataram a amizade e o caminho das vitórias.

Aqueles que diziam ao Ricardinho "você não era nada antes do Bernardinho" tiveram de reconhecer que Ricardinho continuou sua carreira e estava mostrando que estava crescendo novamente sem qualquer ajuda do ex-comandante.

E aqueles que diziam ao Bernardinho "você cometeu uma injustiça" tiveram de reconhecer que ele foi grande o suficiente para voltar atrás mesmo achando que antes tinha feito o certo.

São dois personagens conhecidos de um nicho de público que gosta de torcer, vibrar e se emocionar com o esporte.

Personagens de uma história interessante que nós nunca saberemos realmente o que aconteceu naquela véspera, em 2007.

Isso não importa.

O que importa é o ato verdadeiro entre ambos. Uma lição para nós cristãos.

O ato verdadeiro não acontece nas palavras, nas estorinhas e lendas, no comportamento prepotente.

O ato verdadeiro acontece na prática. E deixa todos os que criticaram ou que se meteram a entendidos na história sem qualquer palavra.

Abração.

RICARDO LEITE.

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sábado, 20 de março de 2010

20/03/10 - Melhor Amigo

Olá!!!

Às vezes cruzamos com pessoas acostumadas a discursar sobre amizade e felicidade.

Há muitas maneiras simples de se encontrar tudo isso.

No sítio em que fui criado, no interior de São Paulo, todas as manhãs eu levava leite com pão aos cachorros. De várias raças. E adorava sentar no chão e aquela "ninhada" de cachorros bebês subindo em mim, no rosto, no ombro, no colo, pelas pernas.

E foi com eles que eu aprendi como é simples ser amigo e feliz adotando algumas receitas.

Quando alguém que você ama chega em casa, corra ao seu encontro.
Nunca perca uma oportunidade de ir passear de carro.
Permita-se experimentar o ar fresco do vento no seu rosto.

Mostre aos outros que estão invadindo o seu território.
Tire uma sonequinha no meio do dia e espreguice antes de levantar.
Corra, pule e brinque todos os dias.

Tente se dar bem com o próximo e deixe as pessoas te tocarem.
Não morda quando um simples rosnado resolve a situação.

Em dias quentes, pare e role na grama, beba bastante líquidos e deite debaixo da sombra de uma árvore.

Quando você estiver feliz, dance e balance todo o seu corpo.
Não importa quantas vezes o outro te magoa, não se sinta culpado...volte e faça as pazes novamente.

Aproveite o prazer de uma longa caminhada.
Se alimente com gosto e entusiasmo.
Coma só o suficiente.
Seja leal.

Nunca pretenda ser o que você não é.

Se você quer se deitar embaixo da terra, cave fundo até conseguir.
E o MAIS importante de tudo: quando alguém estiver nervoso ou triste, fique em silêncio, fique por perto e mostre que você está ali para confortar.

A amizade verdadeira não aceita imitações!!!

Abração.

Ricardo Leite.

FONTE: http://www.ricardoleitecomvoce.com.br/

sexta-feira, 19 de março de 2010

19/03/10 - Não É Problema Seu?

Olá!!!

No final de 2007 eu estava trabalhando quando me propuseram várias oportunidades.

Consultei imediatamente meu superior e os demais envolvidos. Todos foram colocados ao par de todas informações, valores e portas que seriam abertas.

Tive o apoio de todos. Sem exceção. Ao contrário, recebi palavras de incentivo, elogios e promessas de orações pra tudo acontecer mesmo.

Num período de dois meses depois fui demitido por estas mesmas pessoas. E até hoje tudo é um mistério.

Uma história digna do folclore da vida.

Neste período eu recebi uma história de uma ouvinte que me acompanha até hoje. Ela percebeu que eu estava procurando as pessoas que poderiam me ajudar.

Mas, nessa hora, todo mundo quer mais é tirar uma "casquinha". Sem contar alguns que se aproveitaram para ocupar espaço e levar vantagem.

E todos que eram procurados diziam que iriam falar, conversar ou levantar alguma opção. Mas, no fundo eu estava tão acostumado com aquelas palavras que elas soavam falsas e vazias.

Pois todos diziam a mesma coisa. Eu me via diante de discursos elaborados e alguns decorados pois eram as mesmas palavras de outros.

No fundo, sabia que as pessoas não estavam nem aí.

Mais cedo do que eu imaginava as coisas ficaram muito claras e novos caminhos se abriram. E aos poucos, conforme eu havia avisado, todos foram sendo desmascarados e caindo, um a um.

O clima se tornaria insuportável. Não quero estar perto quando azedar um pouco mais. Algo me diz que Deus permitiu tudo isso pra me preservar de um sofrimento maior.

E o tempo tem provado isso. Pois, agora tudo é festa e felicidade. E as pessoas estão se aproximando de maneira fantástica. E meu trabalho vai decolando a cada dia.

Em dois anos teremos motivos de grande festa. A nave "embicou" pra cima.

Então, naquela época, eu recebi essa mensagem.

Um rato, olhando pelo buraco na parede, vê o fazendeiro e sua esposa abrindo um pacote. Pensou logo no tipo de comida que haveria ali.

Ao descobrir que era uma ratoeira ficou aterrorizado.

Correu ao pátio da fazenda advertindo a todos:

- Há uma ratoeira na casa, uma ratoeira na casa !!

A galinha disse:

- Desculpe-me Sr. Rato, eu entendo que isso seja um grande problema para o senhor, mas não me prejudica em nada, não me incomoda.

O rato foi até o porco e disse:

- Há uma ratoeira na casa, uma ratoeira !

- Desculpe-me Sr. Rato, disse o porco, mas não há nada que eu possa fazer, a não ser orar. Fique tranqüilo que o Sr. Será lembrado nas minhas orações.

O rato dirigiu-se à vaca. E ela lhe disse:

- O que ? Uma ratoeira ? Por acaso estou em perigo? Acho que não !

Então o rato voltou para casa abatido, para encarar a ratoeira.
Naquela noite ouviu-se um barulho, como o da ratoeira pegando sua vítima.

A mulher do fazendeiro correu para ver o que havia pego.

No escuro, ela não viu que a ratoeira havia pego a cauda de uma cobra venenosa. E a cobra picou a mulher… O fazendeiro a levou imediatamente ao hospital. Ela voltou com febre.

Todo mundo sabe que para alimentar alguém com febre, nada melhor que uma canja de galinha. O fazendeiro pegou seu cutelo e foi providenciar o ingrediente principal.

Como a doença da mulher continuava, os amigos e vizinhos vieram visitá-la.

Para alimentá-los, o fazendeiro matou o porco.

A mulher não melhorou e acabou morrendo.

Muita gente veio para o funeral. O fazendeiro então sacrificou a vaca, para alimentar todo aquele povo.

Na próxima vez que você ouvir dizer que alguém está diante de um problema e acreditar que o problema não lhe diz respeito, lembre-se que quando há uma ratoeira na casa, toda fazenda corre risco. O problema de um é problema de todos. Mais cedo ou mais tarde.

Como me disse certa vez o Padre Juarez "a lei do retorno é infalível".

Abração.

Ricardo Leite.

FONTE:
www.ricardoleitecomvoce.com.br

quinta-feira, 18 de março de 2010

18/03/10 - Lenda Árabe

Olá!!!

Há uma lenda árabe que aprendi e nunca mais me esqueci.

Ela é vivenciada todos os dias.

Diz a linda lenda árabe que dois amigos viajavam pelo deserto e em um determinado ponto da viagem discutiram. O outro, ofendido, sem nada a dizer, escreveu na areia:

HOJE, MEU MELHOR AMIGO ME BATEU NO ROSTO.

Seguiram e chegaram a um oásis onde resolveram banhar-se. O que havia sido esbofeteado começou a afogar-se sendo salvo pelo amigo. Ao recuperar-se pegou um estilete e escreveu numa pedra:

HOJE, MEU MELHOR AMIGO SALVOU-ME A VIDA.

Intrigado, o amigo perguntou:
"Por que depois que te bati, você escreveu na areia e agora escreveu na pedra?"

Sorrindo, o outro amigo respondeu:
"Quando um grande amigo nos ofende, deveremos escrever na areia onde o vento do esquecimento e do perdão se encarregam de apagar; porém, quando nos faz algo grandioso, deveremos gravar na pedra da memória do coração onde vento nenhum do mundo poderá apagar!"

Não é fácil mas a gente precisa saber lidar assim com os amigos ou aqueles em quem a gente acredita que são amigos.

Todos nós temos histórias sobre amigos. Inclusive sobre os que você achava que eram seus amigos. Garanto que você tem uma.

É por isso que resolvi postar essa história hoje. Por algum motivo especial é pra você.

Abração.

RICARDO LEITE.

FONTE: http://www.ricardoleitecomvoce.com.br/

18/03/10 - Quantos Por Aí

Olá!!!

Eu tenho acompanhado, como toda população, perplexo o caso do assassinato do cartunista Glauco.

Agora, com a prisão do tal "Cadu" o caso se torna mais cruel ainda. O sujeito deu declarações angustiantes para nós que lutamos pela vida.

A mais simples foi: "não me arrependo".

O grande lance da polícia agora é provar o envolvimento proposital de um comparsa. Esse cúmplice deu entrevista à Globo dizendo que foi sequestrado.

Mas, a história não bate. Há muitos pontos cegos. Possibilidades de fuga ou de reação. E misteriosamente o acusado de cúmplice também não fez nada. Estaria sob o efeito de drogas?

Lembro-me daquele caso acontecido lá em Santo André que culminou com a morte da jovem Eloá, mantida refém alguns dias até que o "namorado" deu um tiro nela durante a invasão policial.

Primeiro foi o namoro que família permitiu com medo da reação do namorado nitidamente complexado e doente da cabeça.

Segundo é que se você for investigar os envolvidos você perceberá histórias estranhas. Até o pai dela foi preso dias atrás porque teria matado alguém no nordeste ou coisa parecida.

Temos esse caso da Isabella Nardoni. O próprio pai e a nova "namorada" seriam os assassinos.

Já tivemos o famoso caso da rua Cuba em São Paulo. Depois o caso do Gil Rugai que matou o pai e a namorada do pai no Pacaembu.

Teve o caso daquele Mateus Costa Meira, o atirador do shopping Morumbi.

Dias atrás eu estava em companhia de um diretor da emissora que trabalho na livraria do Conjunto Nacional, em plena avenida Paulista. Adoro aquele lugar e convidei-o para um café seguido de uma passeio entre os livros.

A rádio fica do outro lado da rua. Ficamos quase uma hora na livraria. Saimos e atravessamos a rua de volta pra emissora. Cheguei na mesa e abri o computador.

Fiquei estarrecido.

Segundos depois que saimos, segundo contava a notícia na internet, um maluco entrou com um taco de beisebol na mão e atacou uma pessoa.

Pelas informações obtidas, ele escolheu a vítima aleatoriamente. E mais cruel ainda: a vítima foi agredida no mesmo metro quadrado que estiveramos antes. Tanto é que o vendedor que nos atendeu era a testemunha principal do ataque.

Nós saimos daquele metro quadrado. Nos dirigimos à porta. Foi o tempo do sujeito entrar e agredir alguém que provavelmente estava atrás de nós na fila.

Isso me faz pensar. Quantos malucos psicopatas nós cruzamos todos os dias. Para alguns a gente até dá bom dia às vezes.

Eu tenho uma grande amiga psicóloga que participa de meu programa que dias atrás conversou a respeito.

Há doentes psicopatas sociais. Pessoas que se consideram especiais, acima de qualquer suspeita e que precisam de tratamento urgente.

Pessoas que tem mania de perseguição, sentem-se o agente 86 do momento. Vigiam, criam fakes e personagens falsos na internet, inventam histórias, contam fatos que foram criados em suas mentes e que eles próprios passam a acreditar e viver aquilo.

Tem gente que se considera esperta por "enganar" os outros. Mas, estão enganando a sí próprias.

Criam fugas e vilões para poder se fantasiar de arautos da sociedade ou se consideram membros da liga da justiça como se fossem o batman ou a mulher maravilha do século 21.

E saem nas ruas como se fossem pessoas comum. Doidas pra se acharem importantes e dar um colorido em seu mundinho.

Todos nós temos nossas manias. Mas, você precisa conversar com você mesmo todos os dias para se policiar e não deixar que suas manias se tornem algo maníaco.

Há pessoas que se escondem sob um terno, um distintivo, uma credencial, um jaleco, um uniforme, como se fossem andorinhas no verão. E os demais não percebem.

Não é por acaso que quando um caso como este do Glauco estoura na tevê é comum os parentes demonstarem espanto. Agora, quando você investiga e olha de fora, vê que não ia demorar para o sujeito fazer bobagem com sua vida.

Resta-nos pedir a Deus e aos anjos a proteção para que essas pessoas acordem de suas maluquices diárias. É o que resta.

Abração.

RICARDO LEITE.

FONTE:
www.ricardoleitecomvoce.com.br

quarta-feira, 17 de março de 2010

17/03/10 - Milhões Sem Vaso

Olá!!!

Engraçado como a tragédia está ao nosso lado e apenas falamos, discutimos, pregamos, analisamos, debatemos mas não agimos.

A defecação a céu aberto – descrita pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como "a prática sanitária mais arriscada de todas" – está em declínio em muitos países, Segundo um relatório lançado na segunda-feira pela OMS e Unicef.

Entretanto, cerca de 1,1 bilhão de pessoas ainda a praticam, afirmou o documento. Embora a porcentagem da população mundial que ainda adota essa prática tenha diminuído de 25% em 1990 para 17% em 2008, o constante crescimento populacional e o movimento migratório para áreas urbanas de favelas significam que o número absoluto cresceu em 36 milhões de pessoas.

Meus amigos. Há pessoas falando de coisas que estão em segundo plano e deixando as coisas mais urgentes sob um véu, escondidas.

Há pessoas perto de você que não têm um vaso para fazer as necessidades básicas.

Até quando você vai suportar tudo isso?

Enquanto isso, nossos líderes e ídolos constróem obras nababescas ou verdadeiros castelos de encantos.

Reflita.

Jesus só visitou o palácio uma única vez. Quando foi levado até Pilatos. No restante do tempo ele esteve preocupado diretamente com as pessoas que não tinham o mínimo.

Portanto, é preciso que toda humanidade reflita sobre o que estamos fazendo aqui.

É lógico que não vamos consertar o mundo. Mas, podemos melhorá-lo.

Qual a sua contribuição?

Não estou falando de dinheiro. Acho que já tem muita gente por aí especializada em tomar dinheiro de você, de mim e tantos outros.

O que eu questiono é o seu envolvimento. Você está a fim mesmo de fazer algo?

Com o que você vai colaborar?

Abração.

RICARDO LEITE.

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17/03/10 - Amor Tem Que Ter Espinhos

Olá!!!

Um certo homem plantou uma rosa e passou a regá-la constantemente e, antes que ela desabrochasse, ele a examinou. Ele viu o botão que em breve desabrocharia, mas notou espinhos sobre o talo e pensou: "Como pode uma bela flor vir de uma planta rodeada de espinhos tão afiados?"

Entristecido por este pensamento, ele se recusou a regar a rosa, e, antes que estivesse pronta para desabrochar, ela morreu.

Assim é com muitas pessoas. Dentro de cada alma há uma rosa: as qualidades dadas por Deus e plantadas em nós crescendo em meio aos espinhos de nossas faltas. Muitos de nós olhamos para nós mesmos e vemos apenas os espinhos, os defeitos.

Nós nos desesperamos, achando que nada de bom pode vir de nosso interior. Nós nos recusamos a regar o bem dentro de nós, e, consequentemente, isso morre.

Nós nunca percebemos o nosso potencial. Algumas pessoas não enxergam a rosa dentro delas mesmas. Alguém mais deve mostrá-la a elas.

Um dos maiores dons que uma pessoa pode possuir ou compartilhar é ser capaz de passar pelos espinhos e encontrar a rosa dentro de outras pessoas. Esta é a característica do amor: olhar uma pessoa e conhecer suas verdadeiras faltas.

Aceitar aquela pessoa em sua vida, enquanto reconhece a beleza em sua alma e ajuda-a a perceber que ela pode superar suas aparentes imperfeições.

Se nós mostrarmos a essas pessoas a rosa, Elas superarão seus próprios espinhos. Só assim elas poderão desabrochar muitas e muitas vezes.

Em outras palavras, há pessoas que pregam e falam bonito porque querem enxergar apenas as coisas boas. E não sabem lidar com as coisas difíceis.

O mágico do amor fraterno ensinado por Deus acontece quando você consegue enxergar os defeitos de alguém. E mesmo assim consegue amar com sobras essa pessoa.

O amor não acontece apenas num jardim florido. Ele acontece quando alguém está cheio de espinhos e você se aproxima para enxergar a beleza interior desta pessoa. E faz com que esse amor seja mais forte do que os defeitos.

Essa é a base da amizade. Essa é a base do casamento. Essa é a base da fé.

Ser amigo, ter paixão ou crer quando tudo está bem, não é amor. É apenas alegria.
Amor é ser amigo quando o amigo não acredita em você. Amor é estar apaixonado todas as manhãs apesar das rugas, dores e chatices da convivência. Amor é crer que na maior dor de sua vida, Deus é quem te segura e ampara.

Amar não é cortar o caule da rosa para viver sem espinhos. Amar é segurar nos espinhos para poder se aproximar da rosa e poder sentir seu cheiro e se deliciar com sua suavidade e beleza.

Abração.

RICARDO LEITE.

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terça-feira, 16 de março de 2010

16/03/10 - Brasil sil sil sil

Olá!!!

“Aqui é o Rio. Não tem nada de mais o que o Vagner Love fez”

Essa frase é do assessor de imprensa do Flamengo, Bernardo Monteiro. Acredite, o gigante Flamengo passa um sujeito pra falar isso.

Ele estava falando da situação do atacante Vagner Love, flagrado com traficantes na Favela da Rocinha, no dia 27 de fevereiro passado.

As imagens exibidas pelo Fantástico, da Rede Globo, mostram Love chegando a favela e sendo escoltado por seguranças do tráfico armados com fuzis e descendo até a quadra, onde havia uma festa, acompanhado por dois traficantes.

Chega a ser deprimente.

A frase de Monteiro reflete bem a banalização, a convivência e até a conivência com o crime organizado na cidade do Rio de Janeiro.

Ela justifica um ato que parece normal para quem mora lá. Quem no Rio não tem um amigo traficante? Quem não sobe o morro para um bailinho funk?

Acredito que a maioria do povo carioca não pensa assim.

O Brasil passa por isso. Não é só o Rio. Claro que no Rio há algumas situações curiosas e se o próprio povo fluminense não fica indignado como você acha que o restante do planeta vai reagir?

Às vezes fico perplexo quando vejo que as pessoas reagem como se fosse normal. Ou passam a mão na cabeça pois acreditam que é o "mundo moderno" e aí deixa implícito "mas quem não faz isso hoje em dia?".

Hoje em dia há quem defenda seus ídolos e chegue ao cúmulo de criticar quem ficou indignado.

Apesar da matança de Hitler teve gente na Alemanha que o idolatrou enquanto esteve no poder. E acreditava cegamente que ele era bonzinho. Teve gente que brigou na rua e discutiu com vizinhos por causa de Hitler.

Não é de se espantar que hoje em dia as pessoas achem tudo muito comum.

Há reality show onde um brucutu faz apologia contra homossexuais. E há homossexuais que ostentam seu desbunde. E o povo aplaude.

Recentemente o cantor Belo (aquele mesmo) foi seguido por oficiais de justiça e outros cobradores. Não paga dívidas. E os fãs ficaram indignados com quem ousa cobrar o... Belo.

O sujeito que assassinou o Glauco. Acredite que teve gente que disse "coitado, deve estar com problemas pra fazer isso". Problemas está a viúva que perdeu marido e o filho por causa dos "problemas" desse imbecil metido a doente mental.

Dias atrás um religioso famoso foi clicado ao lado de socialites e candidatas políticas num evento para pessoas chiques e da elite, realizado nada mais nada menos do que no pomposo Jockey de São Paulo. Passou a tarde lá e deu até uma bênção no microfone para uma platéia que usava óculos no valor de 5 mil reais e com vestidos que custavam o preço de um carro.

Até aí, alguém vai dizer, problema dele. O mais curioso foi o povo que ficou esperando na missa e o sujeito não apareceu. Mandou outro sob a desculpa de que estava com "dores".

Não vou ficar nada surpreso se algum dos que esperaram sentados ou em pé na missa ficar indignado com quem divulga.

Lembra do caso do mensalão? Teve fanático achando que as pessoas estavam perseguindo o partido. E o sujeito com dinheiro na cueca, estava perseguindo quem?

Agora a moda é o governador Arruda, em Brasília. Tem gente com pena porque está preso.

Outro dia um sujeito fez uma crítica às ondulações da pista montada para a Fórmula Indy. Houve gente que não ficou indignada com o fato. Ficou indignada com o sujeito que divulgou "onde já se viu, manchar a imagem do país".

Já imaginou uma imagem na tevê de Sócrates, Ademir da Guia, Rivelino ou Raí entrando na favela de paraisópolis cercado de elementos com metralhadoras pra ir numa festinha?

Ou Zico subindo a favela da Rocinha pra fazer um batuque com traficantes?

Mas, em certos lugares as pessoas acham normal seus ídolos irem "relaxar" na companhia de certos animais.

Plagiando o gênio nomeado assessor do Flamengo "isso é Brasil".

Abração.

Ricardo Leite.

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segunda-feira, 15 de março de 2010

15/03/10 - Pra Que Um Amigo?

Olá!!!

Constantemente eu vejo pessoas falando de amizades como se tivessem autoridade moral pra isso.

Para que serve um amigo?

Para rachar a gasolina, emprestar a prancha, recomendar um disco, dar carona pra festa, passar cola, caminhar no shopping, segurar a barra...

Todas as alternativas estão corretas, porém isso não basta para guardar um amigo do lado esquerdo do peito.

Um amigo não racha apenas a gasolina: racha lembranças, crises de choro, experiências. Racha a culpa, racha segredos.

Um amigo não recomenda apenas um disco. Recomenda cautela, recomenda um emprego, recomenda um país.

Um amigo não dá carona apenas pra festa. Te leva para mundo dele, e topa conhecer o teu.

Um amigo não segura a barra, apenas. Segura a mão, a ausência, segura uma confissão, segura o tranco, o palavrão, segura o elevador.

Dúzias de amigos assim ninguém tem. Se tiver um (e às vezes ele pode ter até 4 patas).

Amigos não descartam amigos e ficam dando desculpas bizarras.

Um amigo é muito mais do que isso. Tem gente que vive cercado de bajuladores mas nunca mereceu ter um amigo de verdade.

Talvez mereça ter no máximo um papagaio que fala tudo o que a pessoa quer. Mas, um amigo, ainda não mereceu esse estágio.

Desejo que nesta semana você descubra seus amigos. Sim, porque é fácil dizer "ninguém até hoje mereceu ser meu amigo". Muito cômodo. E covarde por sinal.

Porquê a grande pergunta é: estou fazendo por merecer um amigo?

Abração.

Ricardo Leite.

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domingo, 14 de março de 2010

14/03/10 - Quase Fui

Olá!!!

Não sei o que aconteceu. Mas, só pra dividir com você.

Essa noite eu quase fui.

Impressionante a falta de ar. Dor de cabeça intensa.

Estava vendo tevê, um filme por volta das 8 da noite. De repente veio um sono.

Quando foi meia-noite acordei com terrível mal estar. Dor de cabeça frenética. Muita dor. E uma sensação de falta de ar.

Abri tudo quanto foi janela. A família dormia e eu parecia guarda noturno de olho em todos movimentos da vizinhança.

Foi o que melhorou. Quando o ar começou a circular e eu com a baita janela aberta tomando brisa.

Após um remédio pra dor de cabeça e uma ótima brisa acordei nesta manhã feliz por descobrir que ainda estava vivo.

Obrigado Deus.

Abração.

Ricardo Leite.

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sábado, 13 de março de 2010

13/03/10 - Texto de Um Grande Amigo

Olá!!!

Estou no twitter como @RICARDOLEITE01 pra quem quiser seguir.

Tenho mantido contato com pessoas sensacionais. Dentre eles destaco uma grande fera. O doutor Antonio Catta Preta. Ele atua como advogado.

Defende causas de personalidades esportivas como Vanderlei Luxemburgo e da comunicação como Milton Neves.

Gostamos de ver o jogo do São Paulo e comentar os lances no twitter.

E o dr. Catta Preta fez um texto sobre um jogador que marcou época no São Paulo: Canhoteiro. E o texto tem tanto brilho que resolvi dividir com quem gosta de história do esporte.

A seguir, o texto de meu amigo.

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O MAIOR PONTA QUE O MUNDO VIU

Quando aos 24/09/32 Deus enviou ao mundo Ribamar de Oliveira, deu-lhe uma missão: encantar os semelhantes.

Ribamar nasceu em Coroatá, no Maranhão, Coroatá não sabia do projeto espiritual traçado pelo Criador para Ribamar, afinal no estado do Maranhão nascem Ribamares de três em três dias e todos são muito iguais, quase sempre trabalhadores humildes que no máximo acabam migrando para o sul para ajudar a erguer os arranha-céus do Brasil que a maioria do Brasil sequer conhece.

Aquele Ribamar não era um Adônis, não seria pela beleza física que iria se destacar. Nosso Ribamar foi à escola, mas não gostava de estudar; também não era pelo trato das letras ou pelo conhecimento das ciências que se avantajaria aos demais. Ribamar faltava às aulas para jogar futebol com os amigos. Nas peladas dos campos de várzea e dos campinhos das esquinas de Coroatá Ribamar começou a cumprir as ordens de Deus.

No par ou ímpar os meninos escolhiam seus times, já viram iguais, como se formam os times no par ou ímpar? Se juntam 10, 12 amigos para jogar uma pelada. Os líderes tiram par ou ímpar e quem ganhar começa a escolher os companheiros e assim vai, cada qual escolhe o seu, até se dividirem os jogadores entre um e outro time.

No tempo da infância de Ribamar ganhava o jogo quem ganhasse o par ou ímpar. Quem ganhasse o par ou ímpar escolhia logo o “Canhoteiro”, esse era o apelido do menino Ribamar, um canhoto que a bola amava de paixão. Era ter o Canhoteiro no time e vencer, simples assim.

Pudera. Canhoteiro desde que acordava, pela manhã, dedicava seus pensamentos à bola. Sentava-se à beira da cama e com o pé esquerdo levantava o chinelo trazendo-o até a mão como se fosse um malabarista. Imaginava que o chinelo fosse uma bola. Depois do almoço, Canhoteiro, cuja família só tinha três laranjas para a sobremesa, não saboreava a sua, levava-a consigo com a desculpa de chupá-la na rua. Uma vez livre dos olhares dos pais usava a laranja para fazer embaixadinhas, fazia mil, duas mil embaixadinhas com a laranja pelos caminhos e ruelas de Coroatá…

Coroatá não tinha time profissional. Aos dezesseis anos, Canhoteiro causava espanto aos moradores da cidadezinha, enfileirava às vezes sete, oito adversários driblando com uma habilidade que parecia ter aprendido em outro mundo. A fama do moleque correu pelo Maranhão, tanto proclamaram as suas façanhas que um olheiro do América, de Fortaleza, veio vê-lo jogar na várzea.

O olheiro podia até ser cego, mesmo que o fosse se encantaria com o alarido do povo, com os assobios, com as risadas de prazer, com os berros que todos davam, extasiados com a arte do menino.
Os pais de Canhoteiro não acreditaram quando viram o filho levado pelo representante do time americano, Canhoteiro iria jogar em Fortaleza, seria profissional, aquele Ribamar seria o orgulho da humilde família Oliveira.

Canhoteiro chegou a Fortaleza e causou arrebatamento. Puseram o menino depois do primeiro treino para jogar em uma preliminar e ele driblou o marcador tantas e tantas vezes que o coitado perdeu a calma e foi expulso. O substituto foi humilhado, não achava a bola escondida com Canhoteiro; bateu, bateu e foi expulso também.
A fama de Canhoteiro iria se alastrar. Canhoteiro, uma criança, firmou-se no time principal, era a alegria de Fortaleza, os cearenses só falavam nele.

Em 1954 o São Paulo estava reformulando seu time. Depois da vitoriosíssima década de 40, os anos 50 eram de mudança de safra. Leônidas, o “diamante” já havia parado, Sastre já se fora, o infindável Teixeirinha encerrara a carreira, era preciso renovar. Um diretor foi veranear em Fortaleza. Em cada praia que visitava ouvia maravilhas sobre o canhoteiro Ribamar. Foi vê-lo atuar.

Imediatamente entrou em contato com o presidente Cícero Pompeu de Toledo, quase não podia conter as lágrimas ao descrever o que vira ao principal mandatário tricolor.

Cícero, à distância e embora incrédulo, orientou-lhe no sentido de que fizesse uma proposta ao América para trazer o jogador. Assim foi feito. A viagem do diretor se transformou em trabalho, prolongou-se, era uma questão de convicção contratar o malabarista da bola, o ponta que iria mudar a cara do futebol paulista.

Então Canhoteiro chegou. Ninguém deu nada por ele no primeiro treino. A imprensa nunca ouvira falar de Canhoteiro. Canhoteiro, no final do coletivo, foi chamado por Jim Lopes, o técnico sãopaulino, para integrar o time reserva. De Sordi, o lateral titular nunca mais veria coisa semelhante. O canhoteiro Ribamar driblo-o tanto que De Sordi, um consagrado craque teve um ataque de riso!

De Sordi ria, mas não ria sozinho, todo o elenco ria, Jim Lopes ria, era um verdadeiro espetáculo circense ver Canhoteiro driblar!

Aos 18/04/54 Canhoteiro, depois de assombrar nos treinos, foi colocado no time principal do São Paulo em um amistoso na cidade de Lins. Nunca mais saiu.

Canhoteiro era um gênio inigualável. Em Uberaba fizeram um torneio e convidaram, dentre outros, São Paulo e Fluminense. Canhoteiro deixou loucos os mineiros, na decisão, contra o Flu, Canhoteiro acabou com o jogo e ainda fez o gol do título; a carreira decolava aos olhos do Brasil.

Os estádios passaram a se encher, todos queriam ver o “mago”.
O Pacaembu delirava vendo Ribamar inventar dribles como se desse ordens à bola que colava aos seus pés. Canhoteiro era ponta, ponta legítimo. Decretaram, com esse futebol de volantes e de alas, o fim dos pontas. O ponta jogava do meio para a frente, colado à linha lateral. Lançado, ia para cima do lateral que o marcava e buscava chegar à linha de fundo para cruzar para o centroavante ou para o meia que fechavam em velocidade em busca da bola.

O duelo entre os pontas e os laterais eram homéricos. Imaginem, iguais, Djalma Santos marcando Canhoteiro e comecem a formar opinião sobre o que era o futebol.

Ribamar humilhou todos os laterais que ousaram pará-lo. Canhoteiro era tão bom que um dia a Gazeta Esportiva estampou na capa que ele era o “inventor do drible”. Garrincha, o gênio, só tinha um drible, ameaçava, com uma ginga marota, sair pela direita uma, duas, três vezes e não saía. Quando saía efetivamente o marcador ficava anestesiado, parado, e “seu Mané” ia para a linha de fundo. Garrincha era um monstro, mas era um ponta que só tinha esse drible repetitivo.

Canhoteiro era um inesgotável criador de dribles, ninguém sabia se ele iria driblar para dentro ou para fora, para a esquerda ou para a direita, se iria dar um chapéu, com a bola no chão, se iria, de repente, de costas, puxar a bola por cima do corpo e sair com ela quase que por dentro do adversário.

Em nove anos de São Paulo, Canhoteiro transformou o futebol em um circo ambulante, onde ele ia a multidão se tomava de alegria.

Canhoteiro apanhava a bola no meio campo e saía intermitentemente driblando o lateral. Dava-lhe um drible, avançava, dava-lhe outro drible, avançava mais; eram dribles curtos, um após o outro, de repente já estava junto à bandeira de escanteio. Ali ficava de costas para o marcador ressabiado , o que iria fazer Canhoteiro?
Então ele, num espaço exíguo, “espaço de um lenço”, diziam os antigos, ou dava um chapéu no pobre, ou girava o corpo para dentro e passava-lhe a bola entre as pernas seguindo para a grande área, onde punha Gino, ou outros, na cara do gol.

O Corinthians tinha um lateral chamado Idário. Idário era uma lenda corintiana, pela raça. Idário era a maior vítima de Canhoteiro. O lateral corintiano batia, era violento. Mas em Canhoteiro Idário não batia, porque não achava as pernas ligeiras do mago.

O Pacaembu viu, muitas vezes, Idário ser atirado ao fosso, enganado por aquele mágico, que amestrara e enamorara a bola.

Dino Sani, “Il Signore Sani”, o maior volante que o São Paulo teve, jogou muitos anos com Canhoteiro. Para ele nunca houve um jogador mais habilidoso e matreiro. Dino conta que Canhoteiro, no vestiário, antes e nos intervalos dos jogos, ouvia as preleções dos técnicos fazendo embaixadas com frutas, com caixas de fósforo e com moedas.
O imarcável Canhoteiro deveria ter sido titular absoluto na copa de 58, quando estava no auge da fama e da carreira, uma fuga da concentração para namorar mulheres de vida fácil ensejou seu corte. Imaginem Garrincha na direita e Canhoteiro na esquerda!

Seria um exagero, iguais, Deus não permitiu.

Canhoteiro, assim com Mané Garrincha, era simples, humilde, para ele, jogar bola era uma grande diversão. Na decisão paulista de 1957, Canhoteiro foi o dono do jogo, todo o time do Corinthians se preocupava com ele, ele abriu o espaço para que outros pudessem brilhar e ganhamos por 3×1.

Ribamar não gostava de treinar, aquecia seu talento no álcool, adorava a noite, as brincadeiras e principalmente os amigos, que o levavam para a diversão nas madrugadas da paulicéia feérica.
Canhoteiro foi o primeiro jogador brasileiro a ter um fan clube. Reuniram-se muitos para celebrar seu nome, para segui-lo, aonde fosse.

Passaram-se os anos. Em 1963, quando fui ver meu primeiro jogo do São Paulo no Pacaembu, Canhoteiro despediu-se do tricolor.

Uma contusão no joelho o atormentava, mesmo assim foi jogar no México, muitos sombreros foram jogados ao alto para comemorar suas mágicas com a bola nos pés, tequilas foram consumidas à rodo pela atônita torcida mexicana e por ele, naturalmente.

Quando Canhoteiro se foi do Brasil os estádios brasileiros ficaram tristes. O México deve se orgulhar por ter sido a última pátria desse deus da bola.

Em 1974, numa noite chuvosa e fria, eu ouvia um noticiário da TV quando o apresentador anunciou a morte de Ribamar de Oliveira, prematuramente, aos 42 anos. Poucos sabiam de quem se tratava. Eu derramei muitas lágrimas, os são paulinos da velha guarda certamente choraram muito. O mago fora chamado por Deus para alegrar o paraíso, ele não era da terra.

Nunca mais se veria a bola ser tratada com tanta intimidade, nenhum zagueiro cairia mais nos fossos, o drible no espaço de um lenço jamais seria aplicado, o fan clube do ídolo se dissolveu.

Coroatá, terra natal de Canhoteiro, continua e continuará a trazer à luz, de três em três dias, muitos Ribamares; todo o Maranhão, afinal, produz e produzirá sempre muitos Ribamares, é uma produção em série.
Nenhum Ribamar de Coroatá ou do estado do Maranhão, no entanto, será igual àquele Ribamar vindo à luz em 1932, o Ribamar canhoteiro, o Ribamar gênio da bola, o Ribamar mago, o astuto Ribamar, o inventor do drible, o maior ponta que o mundo viu.

Antonio Carlos Sandoval Catta-Preta é advogado e são paulino.

FONTE:
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sexta-feira, 12 de março de 2010

12/03/10 - Avatar

Olá!!!

Eu ainda não tive oportunidade de assistir ao filme Avatar.

O filme esteve em cartaz numa época em que compromissos não permitiam. E como sou avesso aos dvds piratas vou aguardar na tevê a cabo.

Mas, de tanto ler já sei a história do filme.

Mesmo porque, pra quem está conectado na internet, o termo "avatar" não é novo. É um personagem que você cria pra viver "você" em um jogo ou mundo virtual.

Em cima disso foi criado o filme onde uma pessoa descobre o mundo dos Navi através de seu "avatar".

Me aproprio disso para alertar: cuidado com os "avatares" de muita gente por aí.

Tem estrela de novela ou cinema que é totalmente o contrário daqueles atores sorridentes em matérias do Video Show ou da Angélica mostrando suas vidinhas.

Nas reportagens sobre seus cotidianos, os atores são treinados pra sorrir e tentar demonstrar humildade. Não entre nessa. É um avatar que está ali.

Lógico que há muita gente boa e sincera no meio artístico. Mas, de cada 10 apenas 1 realmente é assim. O resto é avatar.

Temos avatar no rádio, na tevê, na política, religiosos estrelas, no esporte e no mundo artístico.

Se bobear tem avatar no escritório, no ônibus, no trânsito, no clube, no restaurante e até na família.

Aquela secretária que é má com todo mundo mas basta o chefe estar perto para ela te cumprimentar com sorriso forçando simpatia, lógico que é um avatar.

O sujeito que senta no banco para deficientes ou idosos e faz de conta que está dormindo só pra "não ser incomodado" é mais um avatar que se apossou de um ser humano.

No trânsito é engraçado. Todo mundo é santo. Basta entrar no carro e vestir sua couraça de aço, borracha e ferro para que o santo motorista seja dominado pelo seu avatar. E com isso sai fechando os outros e xingando a mãe dos outros.

Recentemente eu fazia parte da diretoria do meu clube. Aí apareceu um sujeito dizendo que era amigo de artistas, com dinheiro e dizendo que ia fazer muitas coisas pelo social. Tirou todos que o apoiaram e está lá. Só ele se achando "o diretor". Tem dúvidas que se tratava de mais um avatar?

No restaurante quem te atende é o garçom. Reclame de alguma coisa ou não dê gorjeta que o avatar dele aparece na hora.

Acho que toda família tem avatar. Basta você notar. Tem sempre aquela figura que vem na sua casa, se faz de amiga. Quando vai na casa de outro parente o avatar dela aparece e começa a falar coisas estranhas de você.

Eu já conheci político avatar. Padre avatar. Jogador de futebol avatar tem de monte. Me decepcionei uma vez com um apresentador de rádio avatar. Não era nada daquilo.

Ah, quem escreveu este texto fui eu mesmo. Meu avatar estava muito caro e o que me deram é paraguaio.

Abração.

RICARDO LEITE.

FONTE: http://www.ricardoleitecomvoce.com.br/

quinta-feira, 11 de março de 2010

11/03/10 - Grãos

Olá!!!

Hoje eu fui abastecer o carro.

É comum atualmente os carros utilizarem álcool e gasolina como combustível ao mesmo tempo. Os chamados carros "flex".

Isso se propagou porque era vantajoso encher com álcool, bem mais em conta.

Acontece que ele é consumido muito mais rápido. Ou seja, o consumo e o gasto é bem maior, por mais barato que seja.

Ele se torna vantajoso se custar até 69% do preço da gasolina.

Passando disso, é melhor abastecer com gasolina. Vai ficar mais caro a princípio mas você vai demorar mais para voltar ao posto. No final das contas, fica mais barato.

E como o álcool passou a casa dos 70% do preço da gasolina, não houve dúvidas, os meios de comunicação alertaram a população.

Os usineiros mais uma vez estavam se achando os espertos.

O brasileiro é de hábito comum. Ou seja, em alguns países, o povo reage imediatamente. Em outros é bem mais lento. O brasileiro está no meio termo.

Então, mesmo com a divulgação que os usineiros estavam abusando no preço e os postos de combustíveis estavam estourando a boca do balão no preço do álcool, demorou quase dois meses para as pessoas tomarem uma atitude.

Alguns pessimistas sempre comentam: mas o que vai adiantar apenas eu mudar pra gasolina se o resto continua colocando álcool. Bom, de grão em grão a galinha enche o papo.

Demorou quase dois meses mas os donos de postos e os usineiros perceberam que a ficha do povo tinha caido.

E os grãos começaram a fazer a diferença.

Hoje pela manhã, ao abastecer o veículo percebi o proprietário do posto andando de carro em carro.

Então eu desci do veículo pra dar uma olhada num arranhão. Ele veio e se aproximou procurando o adesivo no carro pra saber se é "flex".

Ao constatar já soltou a frase quase como um apelo "ei, vai um alquinho aí né".

Eu olhei pra ele. O mesmo percebeu e já veio com o argumento engatilhado "é que agora baixou o preço de novo".

Dei um tapa no ombro dele e falei "valeu amigo". E saí pra pagar a conta.

Pode parecer bobagem mas dá uma sensação de poder ao consumidor naquele momento. O dono do negócio veio dar uma sugestão. Percebeu que o povo abandonou o tão precioso "álcool".

Vou voltar a utilizar. Quando baixar mais um pouco.

Nós, pequenos grãos, temos o poder. Mesmo desunidos.

Há pessoas que não acreditam nisso. Fazem e desfazem. Depois o lucro, o ibope, os números, as arrecadações caem, eles ficam boquiabertos e procurando uma saída.

É muito difícil aos grãos perceberem o poder que tem. Nem imaginam que os poderosos morrem de medo. E apostam na sensação de "o que adianta apenas eu fazer" para continuar mandando e desmandando.

Lembro-me que quando fazia o programa Momento de Fé, na Rádio Globo, tínhamos uma média que nunca, nunca, nunca baixava de 1 milhão de ouvintes. Só em São Paulo. Idem no Rio de Janeiro.

Até o dia em que saí do programa ele tinha essa média. Eu monitorava tudo e mantinha um sistema meu pra saber o que fazer em qualquer queda mínima. O número nunca baixava tanto. E vivíamos sempre num patamar alto.

Estou dizendo isso pra contar algo pra você: cada email era tratado com devida atenção. Cada carta. Todas sem exceção. Passava todas as manhãs respondendo e telefonando para as pessoas. Em todos os cantos do país. Cada grão era valioso pra mim.

O dia em que os grãos perceberem que são mais fortes do que imaginam nem sei o que seremos capazes.

Abração.

RICARDO LEITE.

FONTE: http://www.ricardoleitecomvoce.com.br/

quarta-feira, 10 de março de 2010

10/03/10 - Avaliações

Olá!!!

É muito curioso como algumas pessoas promovem a avaliação das outras pelo que elas tem.

Percebi que isso ocorre inclusive nos corredores sagrados de alguns locais de oração.

Trata-se melhor alguém ou vai na casa dessa pessoa porque ela é da família "abastada".

É preciso tomar muito cuidado com isso. Todo mundo percebe. Principalmente Deus.

Mahatma Gandhi provou que a "roupa não faz o homem". Só usava uma tanga a fim de se identificar com as massas simples da Índia.

Certa vez chegou assim vestido numa festa dada pelo governador inglês.

Os criados não o deixaram entrar.

Voltou para casa e enviou um pacote ao governador, por um mensageiro.

Continha um terno.

O governador ligou para a casa dele e lhe perguntou o significado do embrulho.

O grande homem respondeu:

- Fui convidado para a sua festa, mas não me permitiram entrar por causa da minha roupa. Se é a roupa que vale, se o que estavam interessados não era em minha pessoa mas sim como eu me vestia, ao invés de voltar aí, poupei tempo. Eu lhe enviei o meu terno...

Abração.

RICARDO LEITE.

FONTE:
www.ricardoleitecomvoce.com.br

terça-feira, 9 de março de 2010

09/03/10 - Tornozeleiras da Discórdia

Olá!!!

O que algumas pessoas não perceberam é que estamos no século 21 e muitas coisas mudaram.

As formas e as maneiras de lidar com o pensamento coletivo mudaram. Os antigos formatos já não dão mais certo.

Aqueles que não enxergam isso (apesar dos alertas aqui) estão despencando e já não entendem porque determinados números não alcançam o mesmo vigoroso vôo de antes.

Veja o caso dos filmes.

O cinema já se antecipou por 30 ou 40 anos determinadas coisas.

Mostrou uma vez um sujeito no final da década de 70 atendendo ao telefone dentro do carro. Lá no interior, eu e mais alguns caipiras achávamos que havia um enorme cabo saindo do escapamento e sendo solto pelas ruas.

Na década de 80 fiquei espantado quando o cinema mostrou um sujeito falando dos 100 canais em sua tevê a cabo. Lá no sítio que eu morava pegava 5 canais e eu já achava que estava arrebentando.

No começo da década de 90 eu vi no cinema pela primeira vez pessoas conversando pelo computador através da precursora do msn.

Então se você for analisar, coisas que são fictícias ou malucas nos filmes na verdade é um bem montado esquema patrocinado por empresas que não aparecem nos filmes. Ou de onde você acha que surgem 70 ou 100 milhões de dólares pra se fazer um filme?

Eles inventam uma coisa. E enquanto vão burilando e testando, eles já vão fazendo com que as pessoas sintam o gosto e exclamem no cinema "olha que maravilha, ele nem chegou em casa e já ligou o microondas através do celular".

Então eu tenho mais uma realidade que se aproxima pra você.

O CNJ deve aprovar hoje uma polêmica proposta: o fim do regime aberto no país. O conselheiro Walter Nunes, ex-presidente da Associação dos Juízes Federais, vai propor aos colegas acabar com o sistema previsto para condenados que já cumpriram um sexto da pena, tenham bom comportamento e tenham passado pelo regime semi-aberto.

Pela lei que prevê o regime aberto, os presos podem passar o dia nas ruas, podendo trabalhar, mas precisam voltar à noite para dormir nas Casas de Albergado. Aí mora o problema. Para conselheiros, a falta de albergues e a superlotação dos poucos existentes tornam inócuo esse regime, contribuindo para o aumento da criminalidade.

Nunes apresentará um projeto para ser enviado ao Congresso em que extingue esse sistema prisional, uma das principais metas do intitulado Ano da Justiça Criminal. No lugar, o CNJ deve propor um novo regime domiciliar aliado ao uso do monitoramento eletrônico - tornozeleiras e pulseiras são as principais opções em estudo.

Isso mesmo, os presos considerados menos ameaçadores terão o direito de dormir em suas casas porque o governo não tem cela pra todo mundo.

E para dar a sensação de que não estão livres, os mesmos andarão com tornozeleiras, tendo de cumprir metas. Por exemplo, se às 10 da noite o sujeito não estiver dentro de casa, o sensor instalado na sala dele vai detectar que o sujeito está longe e vai acionar um alarme que dispara na sala de justiça. Imediatamente um oficial de justiça vai até a casa do sujeito constatar sua falta.

Comprovada a ausência, imediatamente ele perderá o benefício e será trancafiado de novo.

Lógico que teremos falhas e corrupção pelo meio. Afinal, isto é Brasil. Mas, acho que vale a tentativa.

O que antes parecia ser ficção já deve se tornar em dois ou três anos uma realidade muito comum.

Talvez o gerente ou um colega de trabalho chegando com a tornozeleira possa provocar espanto no começo. Depois você se acostuma.

Da mesma maneira como provocava riso o sujeito falando sozinho dentro do carro e hoje é comum nas grandes cidades graças ao Bluetooth do celular.

Espero que o pessoal dos direitos humanos não apareça pra azucrinar. Reclamar que alguém está exposto com a tornozeleira é fácil, achar vaga pra todo mundo é que é a bucha.

Desta vez, o pessoal dos direitos humanos poderá inclusive ajudar. Quem reclamar que o preso está sendo ridicularizado com a tornozeleira poderá resolver o problema: levá-lo pra dormir na sua casa.

Abração.

RICARDO LEITE.

FONTE:
www.ricardoleitecomvoce.com.br

domingo, 7 de março de 2010

07/03/10 - Ibope

Olá!!!

Quero agradecer intensamente às pessoas que estão divulgando o nosso programa na Rádio Tupi AM de São Paulo.

Pra você ter uma idéia, nós temos, segundo fontes oficiais, o dobro da audiência que tínhamos 2 meses atrás aos sábados.

Em janeiro, foi divulgada uma pesquisa. E nesta pesquisa nós tivemos um número muito bom.

Veio fevereiro com subida. E agora em março, uma nova subida.

Mas, de tal maneira que os números agora de março são o dobro do que os números de janeiro.

Nosso programa aos sábados está das 9 às 11 horas. E isso tem refletido nos programas seguintes que também estão muito bem. É todo um conjunto, todos remando para o mesmo lado. Isso é muito bom.

Durante a semana não é diferente.

Temos subido bem. Neste mês, a pesquisa recém divulgada mostra que conseguimos crescer no nosso horário de forma muito interessante e sólida.

E não sobe apenas neste ou naquele horário. Sobe no programa como um todo.

Geralmente, a tendência de todas emissoras de rádio é que a audiência comece a cair as 11 horas em virtude do público ir diminuindo.

No entanto, tem havido um detalhe curioso com o nosso programa e isso vem ocorrendo não é de hoje: a gente faz o ibope subir ao meio-dia.

Isso seria mais fácil de explicar num gráfico. Mas, você vai entender.

O número de rádios ligados é muito maior no período da manhã e quando vai chegando a hora do almoço, abrindo a tarde, esse número de pessoas interessadas em ouvir rádio diminue sensivelmente.

No nosso caso, o número vem seguindo o que acontece com todas as emissoras, mas quando chega o início do nosso programa ao meio-dia, ele volta a subir.

Ou seja, o nosso gráfico não tem apenas uma onda mas duas ondas. A onda da manhã e quando vem o meio-dia, no gráfico, há uma outra onda interessante sendo verificada.

Eu só tenho a agradecer você que está divulgando nosso programa e proporcionado esse crescimento.

A gente tem como termômetro a missa de final de mês, com o Padre Sergio. A última teve a necessidade do sacerdote sair com o santíssimo lá nas escadarias.

Teve uma pessoa que começou com uma caravana quase lotada. Hoje ela já obrigada a trazer 3 veículos lotados na caravana e disse que tinha muita gente na cidade dela interessada capaz de lotar a quarta caravana. Só não veio a quarta caravana porque não tinha veículo disponível de última hora.

Estou citando um caso. Mas, há outros. Isso num momento em que a pesquisa aponta que outras emissoras com programas religiosos estão fazendo mudanças e reuniões porque os números estão em queda livre constante.

Ou seja, meu muito obrigado mesmo a todos que estão divulgando.

E em segundo lugar, quero agradecer os meus colegas da Rádio Tupi AM. Que me acolheram com carinho e estão sempre de mangas arregaçadas para que a gente possa desenvolver um grande trabalho.

Valeu, gente. Não chegamos a lugar nenhum. Mas, nosso caminho está aberto. Nossa cruz é pesada. Mas, tem sido um prazer carregá-la junto com você.

Abração.

RICARDO LEITE.

FONTE:
www.ricardoleitecomvoce.com.br