quinta-feira, 18 de março de 2010

18/03/10 - Quantos Por Aí

Olá!!!

Eu tenho acompanhado, como toda população, perplexo o caso do assassinato do cartunista Glauco.

Agora, com a prisão do tal "Cadu" o caso se torna mais cruel ainda. O sujeito deu declarações angustiantes para nós que lutamos pela vida.

A mais simples foi: "não me arrependo".

O grande lance da polícia agora é provar o envolvimento proposital de um comparsa. Esse cúmplice deu entrevista à Globo dizendo que foi sequestrado.

Mas, a história não bate. Há muitos pontos cegos. Possibilidades de fuga ou de reação. E misteriosamente o acusado de cúmplice também não fez nada. Estaria sob o efeito de drogas?

Lembro-me daquele caso acontecido lá em Santo André que culminou com a morte da jovem Eloá, mantida refém alguns dias até que o "namorado" deu um tiro nela durante a invasão policial.

Primeiro foi o namoro que família permitiu com medo da reação do namorado nitidamente complexado e doente da cabeça.

Segundo é que se você for investigar os envolvidos você perceberá histórias estranhas. Até o pai dela foi preso dias atrás porque teria matado alguém no nordeste ou coisa parecida.

Temos esse caso da Isabella Nardoni. O próprio pai e a nova "namorada" seriam os assassinos.

Já tivemos o famoso caso da rua Cuba em São Paulo. Depois o caso do Gil Rugai que matou o pai e a namorada do pai no Pacaembu.

Teve o caso daquele Mateus Costa Meira, o atirador do shopping Morumbi.

Dias atrás eu estava em companhia de um diretor da emissora que trabalho na livraria do Conjunto Nacional, em plena avenida Paulista. Adoro aquele lugar e convidei-o para um café seguido de uma passeio entre os livros.

A rádio fica do outro lado da rua. Ficamos quase uma hora na livraria. Saimos e atravessamos a rua de volta pra emissora. Cheguei na mesa e abri o computador.

Fiquei estarrecido.

Segundos depois que saimos, segundo contava a notícia na internet, um maluco entrou com um taco de beisebol na mão e atacou uma pessoa.

Pelas informações obtidas, ele escolheu a vítima aleatoriamente. E mais cruel ainda: a vítima foi agredida no mesmo metro quadrado que estiveramos antes. Tanto é que o vendedor que nos atendeu era a testemunha principal do ataque.

Nós saimos daquele metro quadrado. Nos dirigimos à porta. Foi o tempo do sujeito entrar e agredir alguém que provavelmente estava atrás de nós na fila.

Isso me faz pensar. Quantos malucos psicopatas nós cruzamos todos os dias. Para alguns a gente até dá bom dia às vezes.

Eu tenho uma grande amiga psicóloga que participa de meu programa que dias atrás conversou a respeito.

Há doentes psicopatas sociais. Pessoas que se consideram especiais, acima de qualquer suspeita e que precisam de tratamento urgente.

Pessoas que tem mania de perseguição, sentem-se o agente 86 do momento. Vigiam, criam fakes e personagens falsos na internet, inventam histórias, contam fatos que foram criados em suas mentes e que eles próprios passam a acreditar e viver aquilo.

Tem gente que se considera esperta por "enganar" os outros. Mas, estão enganando a sí próprias.

Criam fugas e vilões para poder se fantasiar de arautos da sociedade ou se consideram membros da liga da justiça como se fossem o batman ou a mulher maravilha do século 21.

E saem nas ruas como se fossem pessoas comum. Doidas pra se acharem importantes e dar um colorido em seu mundinho.

Todos nós temos nossas manias. Mas, você precisa conversar com você mesmo todos os dias para se policiar e não deixar que suas manias se tornem algo maníaco.

Há pessoas que se escondem sob um terno, um distintivo, uma credencial, um jaleco, um uniforme, como se fossem andorinhas no verão. E os demais não percebem.

Não é por acaso que quando um caso como este do Glauco estoura na tevê é comum os parentes demonstarem espanto. Agora, quando você investiga e olha de fora, vê que não ia demorar para o sujeito fazer bobagem com sua vida.

Resta-nos pedir a Deus e aos anjos a proteção para que essas pessoas acordem de suas maluquices diárias. É o que resta.

Abração.

RICARDO LEITE.

FONTE:
www.ricardoleitecomvoce.com.br

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