Olá!!!
Neste próximo sábado teremos nova oportunidade de estar juntos.
Da outra vez que estivemos na rua São Bento com os amigos ouvintes houve lotação e não foi possível que todos recebessem brindes e atendimento médico oftalmológico.
Em virtude disso, vamos aproveitar a véspera da eleição.
Neste próximo sábado, dia 2, nós estaremos novamente no centro de São Paulo.
Será na rua São Bento, 366. Na mesma rua do metrô São Bento.
A partir das 14 horas eu estarei lá com todo mundo. Terá refrigerante e pipoca pra quem for nos dar um abraço.
Pra você garantir o atendimento com médico oftalmologista de graça é só ligar 2182 9199 e falar que é meu amigo. Eles estarão dando todas as orientações necessárias.
Abração.
RICARDO LEITE.
FONTE: www.ricardoleitecomvoce.com.br
Olá!!!
O título deste texto foi a frase que encerrei meu comentário neste domingo com o Padre Sergio "que missaaa"...
Foi simplesmente fantástica.
A emoção rolou solta na paróquia Santo Antonio, onde fizemos a missa tradicional do último domingo do mês.
A homilia que o Padre Sergio fez tocou o coração das pessoas.
Principalmente quando falou do recado da CNBB pra não votar em gente que passou os últimos anos no poder e defendendo o aborto.
Exato.
Como pode a gente ir, rezar, pedir a Deus, pedir ao padre, se declarar cristão e depois votar em candidato que luta e se orgulha de dizer que é contra os preceitos católicos???
Ou seja, tem gente que acha que ser católico é só na hora da missa.
Na hora do voto também.
Abração.
RICARDO LEITE.
FONTE: www.ricardoleitecomvoce.com.br
Olá!!!
Gente, muito legal a participação da galera hoje no encontro que fizemos em Pirituba, ao lado do Shopping Pirituba.
Passamos a tarde de sábado batendo papo com a galera. Foi muito legal.
Quero agradecer mais uma vez a galera do fã clube, a Ruth e a Nadia que compareceram com a camiseta do fã clube e distribuiram muitas informações sobre o nosso programa.
Muito bacana tomar refrigerante e comer pipoca de graça, batendo papo com a galera.
Sábado que vem estaremos na rua São Bento, 366 novamente.
Quem puder comparecer será um prazer. É ao lado do metrô São Bento.
Abração.
RICARDO LEITE.
FONTE: www.ricardoleitecomvoce.com.br
Olá!!!
Neste sábado estaremos em Pirituba encontrando a galera de tal bairro tão carinhoso.
Em virtude do ibope ter mostrado um crescimento fantástico naquela região foi marcado por um patrocinador um evento pra lá.
Estaremos reunidos com a galera de Pirituba e região.
Espero que você me dê a honra de te dar um abraço.
Vamos estar numa das ruas mais movimentadas do bairro.
A partir das 14 horas na rua Guerino Giovanni Leardini, 45. É ao lado do estacionamento do Shopping Pirituba.
Maiores informações pelo 2182 9199.
Terá pipoca e refrigerante de graça. E fotos de graça, além da animação do Silvio Santos Cover, com sua dentadura e peruca inconfundíveis.
Acho muito engraçado quando chego e ele fica "lá vem o Ricardo la iá iá oiii"... re, re, re... muito legal.
Vai ser muito divertido e eu espero você.
Abração.
RICARDO LEITE.
FONTE: www.ricardoleitecomvoce.com.br
Olá!!!
Quero agradecer o carinho das milhares de pessoas que estiveram na noite desta quinta-feira na Catedral da Sé.
Impressionante o carinho com que fomos recebidos.
Agradeço toda a coordenação da RCC (Renovação Carismática Católica) primeiro pelo convite e segundo por tudo que nos proporcionaram.
Tive o prazer de ser colocado no altar de tão nobre lugar. E assistir com minha família dali a missa que o Padre Sergio realizou.
Impressionante o que aconteceu.
Nem se eu tentar eu conseguirei traduzir em palavras tudo o que rolou.
Achei que ia bastante gente mas que a Catedral ficaria pela metade porque ela é enorme.
Por fora dá a impressão que é grande mas não tão grande.
Aí, quando você entra é que você percebe toda a magnitude dela.
E tinha gente pelas escadarias, do lado de fora, dos lados, foi algo impressionante.
Até o pessoal que organiza os eventos lá ficou apreensivo pois "não sabem" de onde apareceu tanta gente.
Eles estão organizando outras missas durante a semana mas ficaram espantados com a quantidade de gente que apareceu especificamente nesta quinta.
Sobre a missa: espetacular.
Tive a oportunidade de usar o microfone e falar para aquele povo todo. Nossa, reconheci muita gente que tem ido nas nossas missas.
Agradeço de coração o carinho e o convite. Inesquecível.
Abração.
RICARDO LEITE.
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Olá!!!
Hoje no dia do radialista eu quero agradecer os inúmeros emails e mensagens que recebi.
Tanto no email da rádio quanto aqui no site.
Estive almoçando e jantando hoje com vários radialistas.
No mercado só se comenta uma coisa: a diminuição da vantagem da Globo para a Capital.
No FM a Tupi lidera de ponta a ponta.
Já no AM a Globo vem perdendo peso consideravelmente.
Lembro-me que quando saí da Globo dois anos atrás você podia somar a audiência do segundo, terceiro e quarto colocados entre as populares que não atingia nosso índice.
Mas com as constantes quedas do programa religioso às 9 horas da manhã os índices já não são tão generosos.
E está ficando claro aquilo que o mercado comenta a boca pequena. Há programas que estão na liderança porque herdam a audiência desse ou daquele.
A partir do momento em que um grande cai, isso fica mais evidente. Não tem força ou fôlego pra se manter sozinho.
O curioso é que essa aproximação na pesquisa não é porque a Capital tem subido muito. Mas porque a Globo perdeu o fôlego.
Diferentemente do Rio de Janeiro onde fato semelhante acontece com a Tupi RJ apertando ainda mais agora com o FM, aqui em São Paulo não se pode nem dar a desculpa de quando for para o FM também a Globo reagirá porque a Capital está apertando contando apenas com AM.
Pra você ter uma idéia, a Capital lidera a tarde toda sendo que em alguns horários chega a dar quase o dobro da Globo.
E no período da manhã, segundo a última pesquisa, a Globo perdeu a liderança já em vários horários. Há momentos em que chega a ficar em terceiro lugar.
No mercado se comenta que o quadro parece ser irreversível em São Paulo.
Eu não acredito que nada seja irreversível. Mas que a luz amarela acendeu para alguns apresentadores na Rua das Palmeiras, isso acendeu.
Abração.
RICARDO LEITE.
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Olá!!!
Estamos há menos de 15 dias para as eleições.
É cultural do brasileiro se preocupar apenas com a eleição pra presidente ou governador. Mais do que senador e os deputados.
A explicação pra isso é que no subconsciente o brasileiro ainda tem resquícios de um povo colonizado.
Vivemos séculos sob a colonização portuguesa. Algumas décadas com espanhóis, holandeses e franceses.
No século 20 sofremos muita influência do norte-americano.
Há uma geração, da qual pertenço, que ainda vive sob as lendas que nos foram contadas e que repetimos constantemente.
Uma delas é que devemos votar em branco porque queremos protestar contra a obrigatoriedade do voto. E o argumento é que nos EUA (olha a influência aí) o voto é facultativo e funciona.
Funciona é?
Em 2000, o democrata Al Gore era o natural sucessor de Clinton. Favoritaço nas eleições. Perdeu porque a eleição não era obrigatória e o povo foi curtir o dia da eleição.
O resultado: o planeta teve de aguentar Bush e suas guerras por 8 anos.
Veja aqui no Brasil. Feriado religioso. A turma vai alguns minutos na capela ou some para encher a cara na praia?
Feriado cívico. A turma reserva alguns minutos para a pátria ou desaparece em algum pacote turístico?
Aí você quer me convencer que no dia da eleição o pessoal não vai sumir deixando a eleição nas mãos dos mesmos de sempre?
Entenda. Eu sou a favor do voto facultativo. Mas precisamos ser honestos: não atingimos essa maturidade ainda.
A maior prova disso é que o campeão de votos será um palhaço, literalmente.
E as pessoas acham engraçado isso.
Que tal protestar votando em alguém diferente e com propostas?
Seria leviano dizer que não tem. Lógico que tem. Mas não tem conseguido chegar ao eleitor. Porque a turma está mais preocupada em saber qual vai ser a nova aparição do palhaço.
Nas festas de aniversário ou reuniões em família só se fala nisso.
Engraçado, né?
Quando tiver greve de professor, ônibus caro, imposto alto, uma empresa lesar o consumidor ou seu filho estiver doente e você for no hospital e não tiver médico ou remédio, aí você liga no gabinete do Tiririca que ele lhe contará uma piada.
Abração.
RICARDO LEITE.
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Olá!!!
Com esse horário eleitoral uma das coisas que mais deu certo no nosso programa até às 15 horas foi a criação do quadro MENSAGEM PRA FAMÍLIA.
Todos os dias eu leio uma mensagem e faço um comentário tentando inserir aquela mensagem no seu cotidiano mostrando aquilo que realmente importa pra você.
Fico feliz com a receptividade.
Inclusive quem quiser me mandar mensagem escrita pode ser no email ricardo.leite@radiotupiam.com.br
Mas por favor, nada de power point, que são aquelas mensagens com imagens que ficam aparecendo na tela.
Se você quer ajudar me mande as mensagens escritas.
Terei o maior prazer em ler a sua mensagem.
Obrigadão pela força de coração.
Abração.
RICARDO LEITE.
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Olá!!!
Ao acompanhar o debate presidencial nesta noite de domingo pela Rede TV percebo que a eleição já está definida.
Está muito clara a participação de cada.
Muito claro também que alguns candidatos são nebulosos em suas colocações ou na maneira como fogem de determinados assuntos por terem telhado de vidro.
Mas é a festa da democracia e temos de respeitar a vontade de cada um
Lamento apenas que a média do ibope não tenha passado de 3 pontos.
Ou seja, o povo estava assistindo o Fantástico e um reality show na Globo.
A Rede TV estava na total rabeira do ibope.
Mais do que o debate morno, apesar das denúncias quentes, sinto que o povo já mordeu a isca do "político é tudo igual" e vai deixar que os outros continuem decidindo por eles.
Infelizmente tem muita gente que fica horas vendo tevê, ouvindo rádio ou plugado na internet mas é capaz de dizer que "não sabia" do debate para o cargo mais importante do país.
Ou seja, estamos fritos.
Algo me diz que nem que houvesse uma grande bomba a ser revelada ela não teria impacto porque o povão prefere a comodidade de dizer que "política é sujeira" do que tentar dar as mãos e limpar a sujeira.
Abração.
RICARDO LEITE.
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Olá!!!
Quero agradecer o carinho das pessoas para com minha família.
A Alexandra está se recuperando bem, graças a Deus. Vamos aguardar novidades e resultados.
E agora as atenções se voltam para o aniversário da Laura.
No dia 18, daqui uma semana, ela vai completar 4 anos. Muitas estripulias e picaretagens.
Não haverá uma festa como da vez passada pois não é momento. Mas iremos reunir algumas pessoas e levá-la num lugar que ela gosta muito.
Agradeço as pessoas do bem. Que nos desejam aquilo que têm de melhor. Não tenho como retribuir tanto carinho e afeto.
Que Deus pague em dobro tudo o que você tem nos desejado.
Abração.
RICARDO LEITE.
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Olá!!!
Ao receber os números da audiência quero agradecer o crescimento da nossa audiência ao meio-dia, pela Rádio Tupi AM SP. Muito obrigado mesmo.
Agora, fiquei preocupado com a queda de alguns programas tradicionais de oração, segundo o maior instituto de pesquisa do país.
E fui verificar se era algo sazonal, acidente de percurso ou seria algo mais sério.
Lembro-me desde a Rádio América quando comecei a trabalhar com o padre Marcelo que na época ainda não tinha uma hora de programa.
Depois o convite que ele me fez para acompanhá-lo na Globo. E tantas outras coisas profissionais ou pessoais que ele me possibilitou e das quais nunca escondi minha eterna gratidão.
Como adoro o trabalho dele eu sempre procurei atender o principal de tudo: as pessoas que procuram.
Sabe, milhares de pessoas em todos os cantos do país. Emails, telefonemas, cartas e contatos pessoais. Tenho ainda comigo alguns recibos dos Correios em que comprei selos e respondi inúmeras cartas de pessoas que mandavam seus pedidos e não sabiam sequer se tinham chegado.
Sempre me identifiquei e falei que tinha chegado e que estaríamos encaminhando ao padre.
É natural que uma ou outra pessoa não se sinta agradada e se afaste. Mas isso sempre partiu das outras pessoas. Nunca da gente.
Afinal, nosso objetivo não era que as pessoas gostassem de mim, do programa ou do padre. E sim de Jesus.
Pelo menos foi essa a doutrina de evangelização que sempre pregamos. Nada de egocentrismo ou vaidade.
Era comum eu colocar em oração no ar nomes de pessoas que tinham ligado me xingando na produção ou mandando emails onde dizia que adorava o padre mas me achava um chato. E eu colocava sem dor no coração.
O meu carinho com as coisas de Jesus e do padre sempre foram enormes. Criei adversários que nunca tiveram um "A" pra falar de mim mas que passaram a não gostar de mim porque sempre defendi com unhas e dentes as questões do padre.
No entanto a defesa era sempre dento de um conceito cristão.
Eis que para minha surpresa, hoje ao visitar um de meus perfis na mídia social ORKUT uma pessoa percebeu e me avisou que uma moça que sempre me criticou e sempre espalhou coisas ruins a meu respeito simplesmente me excluiu da comunidade do padre Marcelo no ORKUT.
Essa comunidade eu ajudei a fundar. Divulguei em todas minhas páginas. Ela tem atualmente 111 mil seguidores.
Tem anos de estrada. E me lembro da primeira vez anos atrás que falei ao padre o que era e como funcionava um tal ORKUT que se propagava. E pedi permissão pra difundir várias comunidades dele.
Com minha saída do programa e até pelo fato de querer seguir minha vida, não me achei digno de continuar difundindo a comunidade. Mas, sempre participei de todas.
Hoje estou mais no twitter (onde falo mais de futebol) e no facebook onde converso muito com as pessoas. O fato de ser excluído da comunidade não é nada que mude a minha vida.
Meu carinho pelo padre continua o mesmo e admiro muito o trabalho dele. Não é o fato de estar ou não numa comunidade na internet que vai mudar alguma coisa. Mesmo porque há muitas delas que externam o carinho daqueles que seguem o padre.
Mas não imaginava que essa moça iria se tornar influente na comunidade a tal ponto de me retirar da comunidade e bloquear minha participação, inclusive com a anuência de pessoas da banda do padre que eu sempre tive apreço e carinho.
Essa pessoa vivia me mandando mensagens bonitas a respeito do padre e meu trabalho. Vivia me elogiando. E eu respondia. E colocava intercessões. Me contava segredos e eu respondia como faço com todas as pessoas que têm meus emails e msn.
Bastou minha saída pra essa pessoa que nunca estive pessoalmente e que mora longe se transformar e achar que eu tinha feito alguma coisa. E o teor de suas mensagens mudaram de forma curiosa.
Tenho a certeza que o padre não sabe disso. É até bom que não saiba porque senão ficaria frustrado. Afinal, ele prega o amor, o respeito e a fraternidade entre as pessoas.
Seria muito duro para alguém com tanta luz descobrir que está falando com as paredes pois pessoas fanáticas andam excluindo e agindo como verdade absoluta. E usando seu nome.
Rifando as pessoas com felicidade.
Lembro-me dos templários. Usavam penduricalhos e cruzes em seus uniformes. Tudo para poder promover guerras e matar pessoas em sangrentas batalhas "em nome de Deus".
Neste dia 11 de setembro o mundo acompanha com receio se um pastor evangélico nos EUA iria queimar realmente um livro do ALCORÃO pra tripudiar sobre os não-cristãos.
Isso é coisa de fanático. Ainda mais porque esse pastor é conhecido por gostar de dinheiro em excesso. E se achou no direito de julgar, excluir e humilhar os outros.
É preciso tomar cuidado porque em nossas igrejas parece que estamos criando pessoas assim. Escondidas em sua humildade e delicadeza. No entanto com atos pouco cristãos.
Pode ser que eu esteja desatualizado. Vai ver o mundo se tornou mais "moderninho" e tratar os outros assim seja uma nova maneira de evangelizar que eu ainda não conheço. Parabéns.
Você aprova essa nova maneira de evangelização?
Abração.
RICARDO LEITE.
FONTE: www.ricardoleitecomvoce.com.br
Olá!!!
Fiquei estarrecido ao ler a nota abaixo. Retratada no blog do jornalista Noblat. Saiu na revista Veja e desvenda a ponta do iceberg do que acontece em quanto o povo recebe oitenta reais de bolsa família e acha que está bom.
Reportagem de Diego Escosteguy
A reportagem de capa de VEJA da semana passada relatou o escândalo da quebra do sigilo de adversários políticos promovida por militantes do PT e deu uma visão panorâmica da imensidão e profundidade do aparelhamento do estado brasileiro por interesses partidários. A presente reportagem foca nos detalhes de um caso de aparelhamento muito especial.
Os eventos são protagonizados por pessoas que dão expediente no Palácio do Planalto, em um andar logo acima do ocupado pelo presidente Lula, e são quase todos filiados ao PT, em cujo nome eles agiram em seu relacionamento com empresários em busca de contratos milionários com órgãos do governo.
A figura de proa da história é Erenice Guerra, ministra chefe da Casa Civil, pasta na qual sucede Dilma Rousseff, a candidata petista à presidência da República. Lula inventou Dilma, que inventou Erenice, que é mãe de Israel, personagem que nos leva ao segundo capítulo da narrativa. Ela começa em abril do ano passado, quando Erenice era secretária-executiva da candidata Dilma Rousseff. Lula sabia tudo que a ministra Dilma fazia, que sabia tudo que Erenice fazia?
À frente da Casa Civil desde abril deste ano, Erenice despacha a poucos metros do presidente, coordenando o trabalho de todos os ministérios da Esplanada. Esse extraordinário poder político compreende as bilionárias obras do Programa de Aceleração do Crescimento, o PAC, e a atuação de gigantes como o BNDES, a Petrobras e os Correios.
Hoje, qualquer grande ação do governo precisa receber o aval de Erenice. Ela chegou ao cargo pelos bons trabalhos prestados ao partido nos últimos sete anos. Tornou-se então a principal assessora e confidente da candidata do PT à Presidência. Num eventual governo Dilma, portanto, ela é presença certa.
O Brasil ouviu falar pela primeira vez de Erenice em 2008, quando se revelou seu papel na criação de um dossiê ( banco de dados, na versão oficial) sobre os gastos da ex-primeira dama Ruth Cardoso e do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. Antes dos detalhes, segue-se aqui um resumo do enredo. Ele ajuda a entender a história que se vai ler a seguir.
Em abril do ano passado, um empresário aterrissa em Brasília em busca de vender ao governo um serviço de transporte aéreo de correspondências e pacotes, justamente o que os Correios procuram. O empresário sabe que sem o empurrão de algum poderoso, por melhor que seja sua proposta em termos de custo e eficiência, ela não será nem analisada. O vendedor então procura um nome forte o bastante para fazer sua proposta tramitar na máquina governamental.
Surgem sugestões de nomes de consultores, como são chamados os lobistas em Brasília. O nome de Israel Guerra se impõe. Ele é filho de Erenice, então secretária executiva de Dilma na Casa Civil. Monta-se um contrato com uma cláusula que prevê “taxa de sucesso” de 6% para Israel caso a licitação pouse suavemente na pista correta.
Dá tudo certo, a empresa prestadora de serviços para os Correios embolsa 84 milhões de reais e entrega pouco mais de 5 milhões para o consultor, lobista, filho da futura ministra chefe da pasta mais poderosa do governo e que despacha no andar de cima do presidente da República. As partes despendem-se e já esquentam os motores para a próxima aventura de ganhar um contrato milionário no governo com ajuda de figura da alta hierarquia.
Casos com enredos semelhantes a esse ocorrem em Brasília a toda hora. Ocorrem no atual governo. Ocorreram em governos passados. A aventura em pauta é diferente por alguns motivos, como se vai ler em seguida. Um dos principais: a “taxa de sucesso” cobrada se destinaria no total, ou em parte, não se sabe bem, a “saldar compromissos políticos”. Para os petistas envolvidos na transação, um claro ato de corrupção capitulado na Constituição, em leis ordinárias e no Estatuto do Servidor Público, era uma ação cívica, um dízimo ideológico destinado a plantar fundações ainda mais sólidas do projeto de poder do grupo.
Nada a esconder. Nada que possa envergonhar cristão. Para eles, desviar dinheiro do bolso dos pagadores de impostos – brasileiros que trabalham cinco meses do ano para o estado -- por meio do direcionamento da licitação fraudulenta, a “taxa de sucesso”, se confunde com as ações rotineiras que cumprem como servidores públicos. Governo e partido, na visão deles, são a mesma coisa.
Nas últimas semanas, VEJA entrevistou clientes do esquema e lobistas que participaram dos negócios. Também teve acesso a emails, contratos, notas fiscais e comprovantes bancários relacionados a essa central de lobby. Dessa investigação, emergem contundentes evidências de que o filho de Erenice e seus sócios usam a influência dela para fechar negócios com o governo.
O grupo, do qual fazem parte dois funcionários da Casa Civil, oferece livre acesso ao Palácio do Planalto, à ministra e ao poder que ela detém de azeitar a obtenção de facilidades e lucros na máquina pública. Em troca, exige pagamentos mensais e a notória “taxa de sucesso”
A empresa do filho da ministra chama-se Capital Assessoria e Consultoria e foi aberta oficialmente em julho do ano passado. No papel, constam como sócios Saulo Guerra, outro filho da ministra, e Sônia Castro, mãe de Vinícius Castro, assessor jurídico da Casa Civil. São dois laranjas. Sônia Castro é uma senhora de 59 anos que reside no interior de Minas Gerais e vende queijo.
A reportagem entrevistou empresários, lobistas, advogados, funcionários e ex-funcionários de alto escalão para tentar entender a história de sucesso da Capital. Na junta comercial, informa-se que ela encerrou suas atividades recentemente. No endereço onde deveria funcionar, na periferia de Brasília, existe um sobrado residencial, e, numa primeira visita, ouve-se do morador que ali é uma casa de família. Uma verificação mais minuciosa, porém, revela que no endereço registrado oficialmente como sede da Capital mora Israel Guerra.
Na ultima quinta-feira, VEJA localizou Israel em sua casa – ou melhor, na sede da empresa. Empresa? Segundo ele, não sabia de empresa alguma funcionando ali. Capital? Nunca ouviu falar. Vinícius? Não se lembrava ao certo nome. Stevan? Este, salvo engano, era amigo de um amigo.
O Vinícius, que ele não se lembrava, era Vinícius Castro, funcionário da Casa Civil, parceiro dele no escritório de lobby. O advogado Stevan Knezevic, o amigo do amigo, o terceiro parceiro, é servidor concursado da Agência Nacional de Aviação Civil, a ANAC, cedido à Presidência da República desde setembro de 2009. Os três se conheceram quando trabalharam na burocracia de Brasília, tornaram-se amigos inseparáveis – amizade que voou a jato para o mundo dos negócios.
Como a sede da empresa funciona em uma residência, quando precisam despachar com os clientes, os três lobistas recorrem ao escritório da banca Trajano & Silva Advogados, que fica num shopping de Brasília. O escritório não tem placa de identificação, mas em cima da mesa de reunião, há vários cartões de visita que indicam que lá trabalha gente famosa e importante. Um dos sócios do escritório é advogado Márcio Dilma, ninguém menos que o coordenador em Brasília da banca que cuida dos assuntos jurídicos da campanha presidencial de Dilma Rousseff. Quem mais trabalha lá?
Antônio Alves Carvalho, irmão de Erenice Guerra e, portanto, tio de Israel Guerra. Há um terceiro sócio, Alan Trajano, que dá expediente no gabinete do deputado mensaleiro João Paulo Cunha. Eles admitem que a turma do filho da ministra usa as dependências do escritório – e até que já tentou intermediar negócios com a banca. “O Israel tinha sido procurado por uma construtora mineira, que queria contratar um escritório de advocacia, mas acabou não dando certo”", disse Márcio Silva.
VEJA localizou o empresário que participou das reuniões com o filho, os funcionários da Casa Civil e Erenice. Em abril do ano passado, o paulistano Fábio Baracat, dono da ViaNet Express, empresa de transporte de carga aérea e então sócio da MTA Linhas Aéreas, queria ampliar a participação de suas empresas nos Correios. A idéia era mudar as regras da estatal, de modo que os aviões contratados por ela para transportar material também pudessem levar cargas de outros clientes. Isso elevaria o lucro dos empresários.
Baracat também desejava obter mais contratos com os Correios. Ele chegou ao nome do filho de Erenice por indicação de um diretor dos próprios Correios. Diz Baracat: “Fui informado de que para conseguir os negócios que eu queria era preciso conversar com Israel Guerra e seus sócios”. O empresário encontrou-se com o filho da entáo secretária executiva de Dilma e o assessor Vinícius Castro. Explicou a eles o que queria – e ouviu a garantia de que poderiam entregar ali se encomendava.
“Bastava pagar”, afirma Baracat. Nos encontros que se seguiram, Israel disse que poderia interceder por meio do poder da Casa Civil: “Minha mãe resolve”. Conta o empresário: “Impressionou-me a forma como eles cobravam dinheiro o tempo inteiro. Estavam com pressa para que eu fechasse um contrato”.
Após algumas conversas de aproximação, segundo o relato de Baracat, os sócios da Capital informaram: “Está na hora de você conhecer a doutora”. Os dois levaram o empresário para o apartamento funcional onde Erenice morava até março deste ano. Para entrar, Baracat teve que deixar do lado de fora celulares, relógio, canetas – qualquer aparelho que pudesse gravar o encontro. Erenice foi amável, abriu um vinho. “Ela conversou sobre amenidades e assuntos do governo. Erenice não mencionou valores ou acordos. Deixou evidente, porém, que seu filho e o sócio falavam com aval dela”, diz.
“Depois que eles me apresentaram a Erenice, senti que não estavam blefando”, admite Baracat, em conversas gravadas. “Israel e Vinícius passaram a me cobrar um pagamento mensal e exigiam que somente eles me representassem em Brasília.” A partir de agosto de 2009, o empresário topou acertar um contrato e efetuar os pagamentos mensais.
O filho da ministra também se encarregou de operar as mudanças que beneficiariam a empresa nas licitações da estatal. E dá-lhe dinheiro. Diz o empresário: “Pagava os 25 mil reais em dinheiro vivo, sempre para Vinícius Castro. Os acertos davam-se em quartos de hotel, restaurantes e dentro do carro. Ele nunca contava o dinheiro”. No segundo semestre do ano passado, no auge desses pagamentos de propina, Baracat encontrou-se mais duas vezes com Erenice. Como no jantar inicial, as conversas versavam sobre planos de governo, fofocas políticas e a situação dos Correios. Afirma Baracat: “Ela sabia de tudo que se passava. Dava respaldo aos meninos”.
O primeiro bônus pago pelo empresário à turma de Israel Guerra veio em dezembro do ano passado – quando Dilma ainda era ministra. A licença de voo da MTA havia expirado, e a empresa chegou a ficar 4 dias sem operar por ter dificuldades na renovação desse documento junto à ANAC. Aos diretores da MTA e a Baracat, Israel Guerra informou que as dificuldades se traduziam em cobrança de propina.
Diante do impasse, no dia 17 de dezembro Baracat fez uma transferência eletrônica bancária (TED) de 120 mil reais, de sua conta pessoal, para a conta da Capital Consultoria no Banco do Brasil. Além da “taxa de sucesso” do filho de Erenice, o pagamento também contemplou, segundo os sócios da Capital, distribuição de propina na ANAC. Narra-se a trajetória dessa renovação em emails trocados entre os diretores da MTA e a Capital. No mesmo dia 17, Stevan Knezevic, o terceiro sócio da turma, informou por email aos clientes que a renovação sairia naquele dia. Assinava apenas “Capital”.
Em abril, assim que Erenice assumiu o cargo de ministra, houve um novo encontro entre ela, o empresário e os dois lobistas. A conversa ocorreu numa padaria. Desta vez, Erenice estava incomodada com o atraso de um dos pagamentos. Israel abordou o assunto, e ela emendou: “Entenda, Fábio, que nós temos compromissos políticos a cumprir”. O empresário anuiu, e nada mais se disse.
Com o apoio da empresa do filho da ministra, a MTA, que até então ganhava cerca de 40 milhões por ano em contratos emergenciais com os Correios, faturou, num arco de dois meses, 84 milhões de reais em novas licitações. Em outra demonstração da força da ministra Erenice e de seus sócios-juniores, o dono da MTA foi nomeado no final de julho diretor de Operações dos Correios – sim, precisamente o cargo que controla seus contratos como pessoa jurídica. Consolidou-se, assim, a mais perfeita simbiose entre os interesses do grupo de Erenice e as necessidades empresariais dos fornecedores de serviços aos Correios.
Na sexta-feira, Israel Guerra, parece ter recobrado a memória. Por e-mail, ele admitiu ter feito o “embasamento legal” para a renovação da licença da MTA na ANAC, em dezembro. Disse que recebeu o pagamento por meio da conta da empresa do irmão – que no dia anterior ele nem se lembrava que existia – e confirnmou que até emitiu notas fiscais. Israel também admitiu ter apresentado o empresário Fábio Baracat à mãe-ministra, mas apenas “na condição de amigo”.
O fato é que a vida do filho da ministra mudou significativamente desde que a mãe ascendeu na hierarquia federal. Depois de vagar por vários empregos públicos, sempre por indicação de alguém, ele parece ter se estabilizado financeiramente. Na garagem de sua casa, podem-se ver sinais de que a vida como lobista está lhe fazendo bem: ele tem dois carrões, um Golf preto e uma caminhonete Mitsubshi L-2000 – somente a caminhonete está avaliada em 100 mil reais. Os carros estão em nome da ministra Erenice.
Com reportagem de Rodrigo Rangel, Daniel Pereira, Gustavo Ribeiro e Paulo Celso Pereira
FONTE: http://www.ricardoleitecomvoce.com.br/
Olá!!!
Não sou membro do clero. Mas quero me desculpar com todas as pessoas que procuram uma palavra ou uma bênção e não encontram.
Visito e conheço muitas paróquias.
Sei que o trabalho é árduo. E muitas vezes sem reconhecimento.
Mas é impressionante como as paróquias em sua maioria estão infestadas de situações que nos ruborizam.
Perfeito apenas Deus.
Torço apenas para que algumas pessoas entendam que não são donas da Palavra, não são donas dos padres, não são donas das paróquias, não são donas dos fiéis.
A Igreja é como um hospital. É o melhor lugar para ir quando se está com dor.
A recepcionista, o médico, a secretária, o manobrista, o segurança, todos devem entender que há um irmão com dor e que está ali pra ser acolhido.
Não é hora de reparar em certas coisas ou julgar seu plano de saúde.
Se o médico está cansado ou com problemas, não é hora de se lembrar disso. A recepcionista não está ali pra proteger o hospital ou o médico e sim para acolher um irmão com dor.
Quem vai à Igreja é pra ser acolhido.
Não é por acaso que em 80% das passagens na Bíblia Jesus não prega às multidões. Ele prega para seus próprios apóstolos.
Ele sabia que não adiantaria trazer multidões sem antes fazer que seus discípulos mais próximos entendessem a verdadeira missão.
Abração.
RICARDO LEITE.
FONTE: www.ricardoleitecomvoce.com.br