sábado, 12 de setembro de 2009

12/09/09 - O Que É Ser Um Grande Homem

Olá!!!

Eu tenho lido alguns livros recentemente e em ambos fica nítida a preocupação das pessoas em acertar. Mas, erram com as pessoas que deveriam acertar e acertam de modo errado com pessoas de caráter duvidoso.

No livro do general chinês Sun Tzu de nome "A Arte Da Guerra", ele conta que as grandes vitórias não foram protagonizadas por generais que acertaram todas, mas por generais que perceberam a tempo o erro que estavam cometendo.

Recentemente, lendo o livro fantástico A CABANA, o protagonista conversa com Deus, Jesus e o Espírito Santo em uma cabana. Neste livro, Deus mostra seu amor não apenas pelos que se julgam acima de qualquer suspeita: mas por aqueles que foram condenados por estes primeiros.

Na história é mostrado claramente que algumas pessoas têm comportamento megalomaníaco na tentativa de "provarem" que são mais próximas de Deus. E em nome disso se esquecem das verdadeiras ações de Jesus, como o amor ao próximo e ser humilde sem precisar ostentar que é humilde ou caridoso.

Hoje pela manhã, lendo a Bíblia, tive uma resposta muito interessante. Chega um momento em que algumas pessoas se reunem em volta do poder e se consideram tão intocáveis que se comportam como semi-deuses (semideuses). Então, para se perpetuarem, resolvem construir aquilo que ficou conhecida como Torre de Babel.

Nesta torre era possível atingir "o céu". Ou seja, em nome de um contato "maior" com Deus, todos deveriam "ajudar" a construir algo sob a desculpa de "ser pra Deus". No entanto, quando as portas estavam fechadas, o tom de conversa era outro bem diferente.

Foi então que, por obra verdadeira de Deus, os envolvidos começaram a falar línguas diferentes.

Assim acontece até os dias de hoje. Muitas fofocas, muitos interessados, muitos "cheios de boa intenção", acabam falando línguas "diferentes".

Como sugestão, gostaria que você procurasse na Bíblia e descobrisse como terminou a história da Torre de Babel.

Napoleão achava que para ser um grande homem precisava dominar toda a Europa, sob a desculpa que era em "honra da França".

Hitler, sob a desculpa de "levantar o ânimo alemão", achava que submetendo outros povos ao seu poder, o tornaria um grande homem.

Saddam também tinha "boas intenções". E construiu muitos palácios. Que no final serviram apenas para se esconder de tudo aquilo que tinha provocado.

Todos começaram com idéias abençoadas. Todos foram idolatrados. Todos tinham seguidores fanáticos que viravam selvagens assim que seus ídolos eram criticados ou contrariados.

Até Bin Laden acha que Alá está contente com o que ele anda falando ou fazendo. E seus fanáticos seguidores são capazes de jogar bombas, atormentar ou destruir outras vidas que ousarem contrariar o "mestre".

Será que as pessoas não entenderam ainda, em pleno século 21, que todos somos falhos, famosos, anônimos, líderes ou seguidores, que ninguém está isento de errar mesmo sendo Buda ou o Bispo?

Hoje, médicos ricos estão atrás das grades porque achavam que estavam acima de qualquer suspeita. Líderes religiosos são questionados sobre o que andam fazendo com o grande volume de dinheiro que arrecadam. Jogadores geniais viram técnicos medíocres. Um operário sem diploma universitário vira presidente. Grandes e chiques boutiques estão na mira da polícia tanto quanto o camelô.

É tão difícil perceber que essa onda de "fulano" acima de qualquer coisa já não existe mais? Que até o presidente do senado precisa ouvir calado que anda fazendo fora do penico?

Não caiu a ficha ainda de alguns fanáticos provincianos que hoje em dia qualquer cidadão tem o direito de questionar algo do outro lado do planeta em coisa de 15 minutos?

Que a tecnologia hoje faz com que o planeta tome conhecimento em menos de 10 minutos que um arcebispo excomungou a mãe de uma menina estuprada. E que o Vaticano teve de ser mais rápido ainda e cancelou a excomunhão, pois o mundo inteiro consternado já sabia do fato.

Que não existe um único homem na face da Terra capaz de dizer que não pode ser questionado ou contrariado?

É tão difícil para fanáticos e selvagens entender isso? Precisa traduzir?

Precisa ser mais claro que hoje em dia estamos numa crise moral tão grande que aquele que você idolatrava, no dia seguinte você descobre que era um picaretão?

Que aqueles que se comportam como especiais já não encantam tanto quanto antigamente?

Que o espetáculo da Monga, a mulher peluda, não engana mais ninguém e que o truque de espelhos sobrepostos é algo infantil.

Já reparou que David Copperfield anda sumido? Está treinando novos truques porque percebeu que a TV de alta definição pode lhe causar embaraços em seus shows de ilusionismo.

Que certos olhares já não hipnotizam como antes. Que certas piadas já não provocam tantas risadas. Que certos choros ou discursos de vítimas não comovem mais. Que certas bombas só provocam tragédias ao invés de elevação.

E mesmo assim, alguns se comportam como se conhecessem um Grande Homem. Ou se comportam como se o fossem.

Os fanáticos seguidores de Bin Laden, Saddam, Hitler e Napoleão, não conseguem entender isso. Que todo aquele que sobe ao poder, quando começa a cometer julgamentos, condenações, se fazer de vítima, promessas apagadas pelo tempo, mortes, assassinatos, dinheiro mal explicado, só consegue enganar seus fanáticos.

Será é tão difícil entender que não há homem pisando neste planeta que seja acima do bem e do mal? E que o único Grande Homem que apareceu foi Jesus?

Abração.

RICARDO LEITE.


FONTE: http://www.ricardoleitecomvoce.com.br/

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