Olá!!!
Assim como meu amigo Claudio que vai lançar seu livro entre março e abril deste ano, eu quero lançar um livro também.
Hoje pela manhã, ao acordar, a história veio muito forte na cabeça. Impressionante.
Ao contrário dos outros dois que tenho, este não é de cunho religioso.
Quem sabe seja por aí o caminho, né.
Espero encontrar uma editora interessada no tipo de história que vou escrever pois quem me acompanha sabe que é um desejo antigo.
Lembro-me 11 anos atrás, quando comecei a trabalhar na Rádio América de São Paulo e comecei a ter um certo destaque, alguns amigos apresentadores de rádio e tevê começaram a me dar forças em meus projetos. Diziam que eu tinha facilidades com as palavras.
O que vou contar é a pura verdade. Espero que você não interprete isso como arrogância e nem falso orgulho. Eu quero dividir a felicidade quando eu acerto ou faço algo bom. Erro muito. E quase não conto meus acertos. Mas, uma coisa que me orgulho é de trabalhar no que gosto. Eu descobri o que gosto.
Antes de vir pra São Paulo, no interior, eu já tinha feito tudo que você possa imaginar em comunicação. Transmitia futebol, apresentava programa jornalístico, produzia programas, eventos políticos (quantas vezes entrevistei em meu programa governadores e ministros), além de ter comigo fotos e entrevistas com inúmeras celebridades do mundo da música.
Lembro-me que ganhei 8 troféus concedidos em anos intercalados por associações regionais. Ganhei 2 troféus por minhas colunas em jornal.
Apresentava shows de duplas famosas e era chamado para ser mestre de cerimônia das grandes festas intelectuais das cidades e outras cidades também.
Começava a abrir portas em emissoras de maior porte.
Ao ponto da direção da Rádio América, que na época já contava com nomes como Eli Correa, Leão Lobo, padre Marcelo, entre outros, ter ido até minha cidade e me convidado para vir pra São Paulo.
Então foi marcada uma reunião no final de dezembro lá na minha cidade. Em janeiro eu estive conhecendo o prédio e em reunião com a diretoria ficou acertado que em primeiro de fevereiro eu estaria em São Paulo.
Lembro-me que houve até uma conversa com minha mãe, assumindo a responsabilidade pela proposta. Foram até lá. Foi muito engraçado.
Cheguei em São Paulo, de carona no carro do diretor artístico da emissora que me pegou em casa e desci no páteo da rádio.
Então, comecei meu trabalho primeiramente na parte interna. Depois fui ganhando espaço nos outros programas, como o do Eli Correa.
A primeira vez que falei na rádio em São Paulo foi curiosamente numa participação no programa do Eli Correa quando eu consegui uma entrevista exclusiva com o cardeal Dom Claudio Hummes. O coloquei no ar direto da sala dele dentro da Catedral Da Sé.
Outros programas começaram a me dar espaço. Inclusive o saudoso Roberto Losan. É engraçado como as notícias correm e de repente me vi trocando emails com o Paulo Barboza, que estava na Record na época. Tenho esses emails guardados até hoje onde ele fazia comentários sobre meu trabalho e me incentivava bastante.
Lembro de uma vez no corredor da Rádio América que o Nelson Rubens queria que participasse do programa dele e que inclusive ele ia tentar me colocar na Rede TV.
Foi então que nesse histórico todo, onde meu nome já era ventilado em algumas situações muito boas, que apareceu o padre Marcelo me convidando para participar do programa dele.
Até então, ele tinha meia hora de programa. E a emissora ia aumentar para 1 hora de programa.
Lembro-me como se fosse hoje, da reunião. Estavam na mesa três pessoas e mais ninguém na sala. O diretor Franco, o padre Marcelo e eu.
Me chamaram na sala porque o padre (e me lembro como se fosse hoje das palavras dele) achava que não seguraria sozinho um programa de uma hora. O padre sempre foi muito humilde e tivemos de "convencê-lo" que era dono de uma comunicação incomparável.
E fui chamado porque já havia ouvido comentários positivos a meu respeito e que eu sempre tinha algumas idéias para não deixar o programa cair no marasmo.
Sabe, pessoalmente eu sou o cara mais chato do mundo. Sou muito cri cri. Sou crítico demais comigo mesmo. Nem sei como a Laura e a Alexandra me aguentam. Isso faz com que toda hora eu tenha idéias para melhorar isso ou aquilo nos programas. E o padre me deu muita força porque ele tinha medo que o programa caisse na mesmice.
Então começamos a mudar as trilhas, os efeitos e criamos a tal Kombi. Por contenção de despesa, não poderia ser contratado um repórter ao padre, então o mesmo sugeriu que fosse eu. E lá fui eu sair pelas ruas da cidade.
As pessoas não fazem a menor idéia do que passei neste período. Teve um dia que quase explodimos um posto de combustível que fica na esquina da Igreja de São Judas, na avenida Jabaquara. Tudo porque toda a equipe e o nosso material foi empurrado por um padre que não gostava do padre Marcelo. O sujeito saiu lá de dentro enfurecido. E olha que nós tinhamos autorização da paróquia ali pra estar naquele local. Nunca íamos sem autorização.
Foi uma loucura. Os fiéis revoltados com a atitude daquele padre. Porque todo mundo viu quando eu tentei conversar com ele e ele começou a xingar o meu amigo padre e eu argumentando com ele, até que ele perdeu a cabeça e me pegou pelo pescoço (ele era bem maior que eu e eu não ia bater num padre, né) e saiu me arrastando pela escadaria da igreja até a calçada. Estacionamos a kombi no posto ao lado da igreja e a direção da rádio foi até lá. Não imagina a cena.
Ao entrar no ar, fizemos como se nada tivesse acontecido e foi um ótimo programa.
Para fazer o programa, cheguei até negociar com alguns "donos" de bairros na periferia. Fiz programa em favelas. E sempre apareciam uns sujeitos de moto. Nitidamente o que estava na garupa estava armado. E eu falava do trabalho do padre que estava despontando no rádio, etc. Então, eles permitiam mas ficavam do outro lado da praça ouvindo e vigiando.
Eu já tinha um trabalho feito e reconhecido por um público que sempre acompanhou futebol e programas de entretenimento. A partir de então comecei a ser conhecido também pelo público de programas religiosos.
Isso fez com que alguns, que só acompanham programas religiosos, achem que minha carreira começou com o padre Marcelo.
Na verdade, ele como grande comunicador da época, não iria escolher um iniciante. Quando cheguei perto dele eu já tinha 8 anos de carreira oficial. Fora os tempos de testes, rsss.
Tanto é que na América, eu recebi convites pra ir pra Record e até pra Globo, mas preferi ficar com o padre. Ou seja, no meio rádio eu já tinha tudo pra ter chegado em alguns lugares. Mas, eu não podia deixar uma tarefa abençoada daquelas na metade.
Quando o padre foi pra Globo, ele me telefonou em casa. Depois disso, a mãe dele me telefonou também. E eu aceitei. O Nelson Rubens queria que continuasse com ele na América. E me falou da Rede TV, na frente de outras pessoas.
Com o padre na Globo, recebi uma proposta muito séria da Record pra fazer um programa no começo da manhã. Ganharia duas vezes mais que na Globo. Não fui. Eu achava que aquela missão com o padre tinha algo mais.
Hoje, a grande maioria que trabalha comigo diz que profissionalmente eu possa ter ficado muito tempo preso me dedicando a alguém, o que rotulou minha carreira estagnando, ao ponto de algumas pessoas acharem que eu não teria chegado a lugar nenhum se não fosse aquilo.
Prefiro não acreditar nisso. Ganhei força espiritual. Sou muito grato. Terminei sem nada material. Perdi muita coisa. Mas, ganhei no céu, como diz meu amigo Padre Sergio.
E quero sempre em meus programas, além dos outros quadros, ter sempre meu amigo Padre Sergio comigo. Pois eu não quero ganhar profissionalmente também. Quero proporcionar crescimento espiritual.
Não só para os outros, mas pra mim também, pois ainda estou pequeno nesta área. Tenho muuuuito a aprender. E tenho aproveitado cada programa para isso.
Estou contando isso porque sinto que há um chamado. Preciso escrever dois livros que mostram as pessoas (não de forma beata) como o Poder de Deus age e muitos não enxergam.
Mas, talvez antes eu precise escrever um livro sobre histórias do mundo. É preciso abrir portas e plantar sementes.
Eu estou contando pra você, em outras palavras, que as primeiras palavras deste livro estão oficialmente sendo digitadas hoje no computador.
Conto com sua oração e torcida.
Abração.
RICARDO LEITE.
FONTE: http://www.ricardoleitecomvoce.com.br
Assim como meu amigo Claudio que vai lançar seu livro entre março e abril deste ano, eu quero lançar um livro também.
Hoje pela manhã, ao acordar, a história veio muito forte na cabeça. Impressionante.
Ao contrário dos outros dois que tenho, este não é de cunho religioso.
Quem sabe seja por aí o caminho, né.
Espero encontrar uma editora interessada no tipo de história que vou escrever pois quem me acompanha sabe que é um desejo antigo.
Lembro-me 11 anos atrás, quando comecei a trabalhar na Rádio América de São Paulo e comecei a ter um certo destaque, alguns amigos apresentadores de rádio e tevê começaram a me dar forças em meus projetos. Diziam que eu tinha facilidades com as palavras.
O que vou contar é a pura verdade. Espero que você não interprete isso como arrogância e nem falso orgulho. Eu quero dividir a felicidade quando eu acerto ou faço algo bom. Erro muito. E quase não conto meus acertos. Mas, uma coisa que me orgulho é de trabalhar no que gosto. Eu descobri o que gosto.
Antes de vir pra São Paulo, no interior, eu já tinha feito tudo que você possa imaginar em comunicação. Transmitia futebol, apresentava programa jornalístico, produzia programas, eventos políticos (quantas vezes entrevistei em meu programa governadores e ministros), além de ter comigo fotos e entrevistas com inúmeras celebridades do mundo da música.
Lembro-me que ganhei 8 troféus concedidos em anos intercalados por associações regionais. Ganhei 2 troféus por minhas colunas em jornal.
Apresentava shows de duplas famosas e era chamado para ser mestre de cerimônia das grandes festas intelectuais das cidades e outras cidades também.
Começava a abrir portas em emissoras de maior porte.
Ao ponto da direção da Rádio América, que na época já contava com nomes como Eli Correa, Leão Lobo, padre Marcelo, entre outros, ter ido até minha cidade e me convidado para vir pra São Paulo.
Então foi marcada uma reunião no final de dezembro lá na minha cidade. Em janeiro eu estive conhecendo o prédio e em reunião com a diretoria ficou acertado que em primeiro de fevereiro eu estaria em São Paulo.
Lembro-me que houve até uma conversa com minha mãe, assumindo a responsabilidade pela proposta. Foram até lá. Foi muito engraçado.
Cheguei em São Paulo, de carona no carro do diretor artístico da emissora que me pegou em casa e desci no páteo da rádio.
Então, comecei meu trabalho primeiramente na parte interna. Depois fui ganhando espaço nos outros programas, como o do Eli Correa.
A primeira vez que falei na rádio em São Paulo foi curiosamente numa participação no programa do Eli Correa quando eu consegui uma entrevista exclusiva com o cardeal Dom Claudio Hummes. O coloquei no ar direto da sala dele dentro da Catedral Da Sé.
Outros programas começaram a me dar espaço. Inclusive o saudoso Roberto Losan. É engraçado como as notícias correm e de repente me vi trocando emails com o Paulo Barboza, que estava na Record na época. Tenho esses emails guardados até hoje onde ele fazia comentários sobre meu trabalho e me incentivava bastante.
Lembro de uma vez no corredor da Rádio América que o Nelson Rubens queria que participasse do programa dele e que inclusive ele ia tentar me colocar na Rede TV.
Foi então que nesse histórico todo, onde meu nome já era ventilado em algumas situações muito boas, que apareceu o padre Marcelo me convidando para participar do programa dele.
Até então, ele tinha meia hora de programa. E a emissora ia aumentar para 1 hora de programa.
Lembro-me como se fosse hoje, da reunião. Estavam na mesa três pessoas e mais ninguém na sala. O diretor Franco, o padre Marcelo e eu.
Me chamaram na sala porque o padre (e me lembro como se fosse hoje das palavras dele) achava que não seguraria sozinho um programa de uma hora. O padre sempre foi muito humilde e tivemos de "convencê-lo" que era dono de uma comunicação incomparável.
E fui chamado porque já havia ouvido comentários positivos a meu respeito e que eu sempre tinha algumas idéias para não deixar o programa cair no marasmo.
Sabe, pessoalmente eu sou o cara mais chato do mundo. Sou muito cri cri. Sou crítico demais comigo mesmo. Nem sei como a Laura e a Alexandra me aguentam. Isso faz com que toda hora eu tenha idéias para melhorar isso ou aquilo nos programas. E o padre me deu muita força porque ele tinha medo que o programa caisse na mesmice.
Então começamos a mudar as trilhas, os efeitos e criamos a tal Kombi. Por contenção de despesa, não poderia ser contratado um repórter ao padre, então o mesmo sugeriu que fosse eu. E lá fui eu sair pelas ruas da cidade.
As pessoas não fazem a menor idéia do que passei neste período. Teve um dia que quase explodimos um posto de combustível que fica na esquina da Igreja de São Judas, na avenida Jabaquara. Tudo porque toda a equipe e o nosso material foi empurrado por um padre que não gostava do padre Marcelo. O sujeito saiu lá de dentro enfurecido. E olha que nós tinhamos autorização da paróquia ali pra estar naquele local. Nunca íamos sem autorização.
Foi uma loucura. Os fiéis revoltados com a atitude daquele padre. Porque todo mundo viu quando eu tentei conversar com ele e ele começou a xingar o meu amigo padre e eu argumentando com ele, até que ele perdeu a cabeça e me pegou pelo pescoço (ele era bem maior que eu e eu não ia bater num padre, né) e saiu me arrastando pela escadaria da igreja até a calçada. Estacionamos a kombi no posto ao lado da igreja e a direção da rádio foi até lá. Não imagina a cena.
Ao entrar no ar, fizemos como se nada tivesse acontecido e foi um ótimo programa.
Para fazer o programa, cheguei até negociar com alguns "donos" de bairros na periferia. Fiz programa em favelas. E sempre apareciam uns sujeitos de moto. Nitidamente o que estava na garupa estava armado. E eu falava do trabalho do padre que estava despontando no rádio, etc. Então, eles permitiam mas ficavam do outro lado da praça ouvindo e vigiando.
Eu já tinha um trabalho feito e reconhecido por um público que sempre acompanhou futebol e programas de entretenimento. A partir de então comecei a ser conhecido também pelo público de programas religiosos.
Isso fez com que alguns, que só acompanham programas religiosos, achem que minha carreira começou com o padre Marcelo.
Na verdade, ele como grande comunicador da época, não iria escolher um iniciante. Quando cheguei perto dele eu já tinha 8 anos de carreira oficial. Fora os tempos de testes, rsss.
Tanto é que na América, eu recebi convites pra ir pra Record e até pra Globo, mas preferi ficar com o padre. Ou seja, no meio rádio eu já tinha tudo pra ter chegado em alguns lugares. Mas, eu não podia deixar uma tarefa abençoada daquelas na metade.
Quando o padre foi pra Globo, ele me telefonou em casa. Depois disso, a mãe dele me telefonou também. E eu aceitei. O Nelson Rubens queria que continuasse com ele na América. E me falou da Rede TV, na frente de outras pessoas.
Com o padre na Globo, recebi uma proposta muito séria da Record pra fazer um programa no começo da manhã. Ganharia duas vezes mais que na Globo. Não fui. Eu achava que aquela missão com o padre tinha algo mais.
Hoje, a grande maioria que trabalha comigo diz que profissionalmente eu possa ter ficado muito tempo preso me dedicando a alguém, o que rotulou minha carreira estagnando, ao ponto de algumas pessoas acharem que eu não teria chegado a lugar nenhum se não fosse aquilo.
Prefiro não acreditar nisso. Ganhei força espiritual. Sou muito grato. Terminei sem nada material. Perdi muita coisa. Mas, ganhei no céu, como diz meu amigo Padre Sergio.
E quero sempre em meus programas, além dos outros quadros, ter sempre meu amigo Padre Sergio comigo. Pois eu não quero ganhar profissionalmente também. Quero proporcionar crescimento espiritual.
Não só para os outros, mas pra mim também, pois ainda estou pequeno nesta área. Tenho muuuuito a aprender. E tenho aproveitado cada programa para isso.
Estou contando isso porque sinto que há um chamado. Preciso escrever dois livros que mostram as pessoas (não de forma beata) como o Poder de Deus age e muitos não enxergam.
Mas, talvez antes eu precise escrever um livro sobre histórias do mundo. É preciso abrir portas e plantar sementes.
Eu estou contando pra você, em outras palavras, que as primeiras palavras deste livro estão oficialmente sendo digitadas hoje no computador.
Conto com sua oração e torcida.
Abração.
RICARDO LEITE.
FONTE: http://www.ricardoleitecomvoce.com.br
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