Olá!!!
É engraçado como nós erramos muito nesta vida. Curioso também quando você vê pessoas comentando ou contando coisas como se elas fossem "testemunhas" de algo que no fundo nunca chegaram perto.
Eu sempre fiquei abismado como alguém podia ter o carro atingido por um trem. Isso mesmo. Afinal, o trem é enorme, apita estrondosamente e quando está chegando perto, a terra treme. Sem contar que ele só trafega sobre o trilho. Ou seja, basta passar o trilho que o perigo acaba.
O que a gente "de fora" nunca presenciou é a grande prova de que os olhos traem. Como num espetáculo de mágica. O mágico explica o que vai acontecer. No fundo, ele nos induz a ficar esperando que aquilo aconteça. Por mais que algum espertinho fique mirando os olhos a fim de descobrir o "macete". Não sabe que já fora fisgado a partir do momento que o mágico falava.
Porque ao falar, o mágico está conversando com nosso cérebro e nossos olhos. Está educando nossos olhos a acreditar que "aquilo" vai sumir ou mudar seu formato. Então, ele ilude nosso cérebro contando com a ajuda dos nossos olhos. Sim, os nossos olhos nos traem. Nós ficamos inconscientemente querendo ver "sumir". E isto se torna o grande aliado do mágico.
No caso do trem, a gente vê o trem lá longe e acha que realmente ele está longe. Acontece que ele está em intensa velocidade. E de repente ele cruza nossa frente fazendo tremer tudo de repente.
A explicação dada no canal Discovery é que o segredo está no tamanho do trem. Como ele é grande, ao vê-lo de longe, temos a impressão que está lento. Seu tamanho esconde sua velocidade.
Outro exemplo é o navio. Quando você está na praia e enxerga um cargueiro no horizonte você tem a impressão que está estacionado. Você chega a jurar que está estacionado. No entanto, ao se aproximar com seu bote você quase é atropelado porque ele está numa grande velocidade. O tamanho dele engana seus olhos iludindo como se estivesse parado...
Estou dizendo isso porque eu tenho assistido alguns reality shows e percebido que os participantes se deixam levar por determinadas situações. E promovem encrencas jurando que estão vendo "o jogo". Quando quem está aqui fora percebe totalmente o contrário.
Quantas vezes na vida somos julgados por alguém que garante que está vendo determinadas coisas e só a gente não está vendo. Quando no fundo pode ser o contrário.
Muitas vezes somos avaliados por chefes, amigos, desconhecidos no trânsito, até parentes, de forma equivocada.
Quando fui demitido dois anos atrás, lá no interior onde trabalhei, pessoas de uma rádio pirata soltaram comentários que eu teria sofrido castigo por "estar roubando o padre". E que eles lá tinham descoberto isso. Chegaram a abordar minha mãe na rua com essa história.
No fundo, no subconsciente deles, eles queriam que fosse isso. E passaram a repetir até que eles próprios devem ter acreditado nisso. Ao ponto de garantirem isso pra minha mãe.
Mal sabem que já recebi uma mensagem de desculpas pelo erro de avaliação comigo. A vida segue e prefiro nem lembrar dessa história.
Mas, para aquele bando, "eu meti a mão na grana". Quando tomei conhecimento da história ri muito. Fazer o quê. São as facetas dos seres humanos. Mesmo porque, se conheço alguns assim, é capaz de jurarem de pés juntos que foi isso, rsss.
Uma outra vez muito curiosa também aconteceu uns cinco anos atrás. Estava voltando do clube, bem tranquilo, sem pressa. Fechou o semáforo e eu parei atrás do primeiro carro.
Passados alguns segundos, o semáforo abriu. O carro da frente não andou. Mas, eu nem reparei pois estava olhando alguma coisa na calçada. Só que o carro atrás de mim estava com pressa. E meteu a mão na buzina. Eis que o cara do carro da frente, o primeiro, ficou irritado e de repente eu percebi que ele estava xingando. Mas, não o carro atrás de mim. Ele está me xingando.
Na cabeça dele o que houve: ele ouviu a buzina e olhou no retrovisor achando que era eu o irritado que queria que ele andasse.
Chegou a ser patético. O sujeito andou uns dois quarteirões fazendo gestos obscenos pra mim. Até que dobrou uma esquina e foi embora. Bravo comigo.
Aí eu pergunto: as pessoas enfiam algo na cabeça, faz bem para o ego delas acreditar naquilo, permitem se trair pelos olhos, então, adianta nesses dois casos ou em outros, adiantaria ficar atrás pra explicar?
Não preciso dizer aqui, mas garanto que a resposta surgiu na sua mente a partir do momento que leu a pergunta.
Os olhos traem. Eu conheci uma história que conto a seguir onde você vai perceber que, mesmo você sabendo que a história e a intenção são outras, não vale a pena explicar. O melhor é deixar que cada um descubra por sí próprio, mais cedo ou mais tarde.
Numa época em que um sorvete custava muito menos do que hoje, um menino de 10 anos entrou na lanchonete de um hotel e sentou a uma mesa.
Uma garçonete colocou um copo de água na frente dele.
-"Quanto custa um sundae?", ele perguntou.
-"50 centavos" - respondeu a garçonete.
O menino puxou as moedas do bolso e começou a contá-las.
-"Bem, quanto custa o sorvete simples?", ele perguntou.
A essa altura, mais pessoas estavam esperando por uma mesa e a garçonete, perdendo a paciência.
-"35 centavos", respondeu ela, de maneira brusca.
O menino, mais uma vez, contou as moedas e disse:
-"Eu vou querer, então, o sorvete simples".
A garçonete trouxe o sorvete simples, a conta, colocou na mesa e saiu.
O menino acabou o sorvete, pagou a conta no caixa e saiu.
Quando a garçonete voltou, ela começou a chorar a medida em que ia limpando a mesa pois ali, do lado do prato, havia 15 centavos em moedas, ou seja, o menino não pediu o sundae porque ele queria que sobrasse a gorjeta da garçonete...
Não feche os olhos paras as pequenas coisas do dia a dia, não as ignore, porque você pode estar deixando uma grande oportunidade passar sem perceber e esta amizade ou oportunidade pode ser aquela que justamente iria mudar a sua vida.
Abração.
RICARDO LEITE.
FONTE: http://www.ricardoleitecomvoce.com.br/
É engraçado como nós erramos muito nesta vida. Curioso também quando você vê pessoas comentando ou contando coisas como se elas fossem "testemunhas" de algo que no fundo nunca chegaram perto.
Eu sempre fiquei abismado como alguém podia ter o carro atingido por um trem. Isso mesmo. Afinal, o trem é enorme, apita estrondosamente e quando está chegando perto, a terra treme. Sem contar que ele só trafega sobre o trilho. Ou seja, basta passar o trilho que o perigo acaba.
O que a gente "de fora" nunca presenciou é a grande prova de que os olhos traem. Como num espetáculo de mágica. O mágico explica o que vai acontecer. No fundo, ele nos induz a ficar esperando que aquilo aconteça. Por mais que algum espertinho fique mirando os olhos a fim de descobrir o "macete". Não sabe que já fora fisgado a partir do momento que o mágico falava.
Porque ao falar, o mágico está conversando com nosso cérebro e nossos olhos. Está educando nossos olhos a acreditar que "aquilo" vai sumir ou mudar seu formato. Então, ele ilude nosso cérebro contando com a ajuda dos nossos olhos. Sim, os nossos olhos nos traem. Nós ficamos inconscientemente querendo ver "sumir". E isto se torna o grande aliado do mágico.
No caso do trem, a gente vê o trem lá longe e acha que realmente ele está longe. Acontece que ele está em intensa velocidade. E de repente ele cruza nossa frente fazendo tremer tudo de repente.
A explicação dada no canal Discovery é que o segredo está no tamanho do trem. Como ele é grande, ao vê-lo de longe, temos a impressão que está lento. Seu tamanho esconde sua velocidade.
Outro exemplo é o navio. Quando você está na praia e enxerga um cargueiro no horizonte você tem a impressão que está estacionado. Você chega a jurar que está estacionado. No entanto, ao se aproximar com seu bote você quase é atropelado porque ele está numa grande velocidade. O tamanho dele engana seus olhos iludindo como se estivesse parado...
Estou dizendo isso porque eu tenho assistido alguns reality shows e percebido que os participantes se deixam levar por determinadas situações. E promovem encrencas jurando que estão vendo "o jogo". Quando quem está aqui fora percebe totalmente o contrário.
Quantas vezes na vida somos julgados por alguém que garante que está vendo determinadas coisas e só a gente não está vendo. Quando no fundo pode ser o contrário.
Muitas vezes somos avaliados por chefes, amigos, desconhecidos no trânsito, até parentes, de forma equivocada.
Quando fui demitido dois anos atrás, lá no interior onde trabalhei, pessoas de uma rádio pirata soltaram comentários que eu teria sofrido castigo por "estar roubando o padre". E que eles lá tinham descoberto isso. Chegaram a abordar minha mãe na rua com essa história.
No fundo, no subconsciente deles, eles queriam que fosse isso. E passaram a repetir até que eles próprios devem ter acreditado nisso. Ao ponto de garantirem isso pra minha mãe.
Mal sabem que já recebi uma mensagem de desculpas pelo erro de avaliação comigo. A vida segue e prefiro nem lembrar dessa história.
Mas, para aquele bando, "eu meti a mão na grana". Quando tomei conhecimento da história ri muito. Fazer o quê. São as facetas dos seres humanos. Mesmo porque, se conheço alguns assim, é capaz de jurarem de pés juntos que foi isso, rsss.
Uma outra vez muito curiosa também aconteceu uns cinco anos atrás. Estava voltando do clube, bem tranquilo, sem pressa. Fechou o semáforo e eu parei atrás do primeiro carro.
Passados alguns segundos, o semáforo abriu. O carro da frente não andou. Mas, eu nem reparei pois estava olhando alguma coisa na calçada. Só que o carro atrás de mim estava com pressa. E meteu a mão na buzina. Eis que o cara do carro da frente, o primeiro, ficou irritado e de repente eu percebi que ele estava xingando. Mas, não o carro atrás de mim. Ele está me xingando.
Na cabeça dele o que houve: ele ouviu a buzina e olhou no retrovisor achando que era eu o irritado que queria que ele andasse.
Chegou a ser patético. O sujeito andou uns dois quarteirões fazendo gestos obscenos pra mim. Até que dobrou uma esquina e foi embora. Bravo comigo.
Aí eu pergunto: as pessoas enfiam algo na cabeça, faz bem para o ego delas acreditar naquilo, permitem se trair pelos olhos, então, adianta nesses dois casos ou em outros, adiantaria ficar atrás pra explicar?
Não preciso dizer aqui, mas garanto que a resposta surgiu na sua mente a partir do momento que leu a pergunta.
Os olhos traem. Eu conheci uma história que conto a seguir onde você vai perceber que, mesmo você sabendo que a história e a intenção são outras, não vale a pena explicar. O melhor é deixar que cada um descubra por sí próprio, mais cedo ou mais tarde.
Numa época em que um sorvete custava muito menos do que hoje, um menino de 10 anos entrou na lanchonete de um hotel e sentou a uma mesa.
Uma garçonete colocou um copo de água na frente dele.
-"Quanto custa um sundae?", ele perguntou.
-"50 centavos" - respondeu a garçonete.
O menino puxou as moedas do bolso e começou a contá-las.
-"Bem, quanto custa o sorvete simples?", ele perguntou.
A essa altura, mais pessoas estavam esperando por uma mesa e a garçonete, perdendo a paciência.
-"35 centavos", respondeu ela, de maneira brusca.
O menino, mais uma vez, contou as moedas e disse:
-"Eu vou querer, então, o sorvete simples".
A garçonete trouxe o sorvete simples, a conta, colocou na mesa e saiu.
O menino acabou o sorvete, pagou a conta no caixa e saiu.
Quando a garçonete voltou, ela começou a chorar a medida em que ia limpando a mesa pois ali, do lado do prato, havia 15 centavos em moedas, ou seja, o menino não pediu o sundae porque ele queria que sobrasse a gorjeta da garçonete...
Não feche os olhos paras as pequenas coisas do dia a dia, não as ignore, porque você pode estar deixando uma grande oportunidade passar sem perceber e esta amizade ou oportunidade pode ser aquela que justamente iria mudar a sua vida.
Abração.
RICARDO LEITE.
FONTE: http://www.ricardoleitecomvoce.com.br/
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